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Aspectos sociais e hormonais do comportamento reprodutivo de Callithrix kuhli (Primates) em cativeiro

Cristina Valéria Santos Emma Otta

1998

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (T QL761 S237a e.2 )(Acessar)

  • Título:
    Aspectos sociais e hormonais do comportamento reprodutivo de Callithrix kuhli (Primates) em cativeiro
  • Autor: Cristina Valéria Santos
  • Emma Otta
  • Assuntos: REPRODUÇÃO ANIMAL; HORMÔNIOS
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este trabalho está dividido em duas partes. A primeira aborda a influência hormonal nas relações sociais do casal em função de três variáveis: período da ovulação da fêmea, duração do acasalamento e nascimento dos filhotes. A segunda parte enfoca o cuidado parental dos filhotes pelo casal e a possível relação entre a influência hormonal e a exibição do cuidado paterno. Cinco casais de Callithrix kuhli foram observados utilizando-se o método de animal focal combinado com o de todas as ocorrências. Amostras de urina das fêmeas foram coletadas e dosadas para determinação do pregnanediol-3-glucuronide (PdG) e do hormônio luteinizante (LH). Foram estimadas catorze ovulações. As fases reprodutivas das fêmeas foram divididas em periovulutória (três dias que circundaram a ovulação) e não-ovulatórias (dois blocos de semanas anteriores e posteriores à fase periovulatória). Em função do status reprodutivo das fêmeas os casais foram organizados de acordo com o tempo de pareamento (< 6, 7-12 e >12 meses). Quatro casais foram observados durante as quatro semanas anteriores e posteriores ao parto (n=7 partos). Durante a fase periovulatória da fêmea o macho foi responsável pela manutenção da proximidade espacial, além de ter sido observado interagindo mais sócio-sexualmente. O parto da fêmea também causou impacto nas alterações comportamentais dos casais. Durante a primeira e segunda semanas após o parto houve aumento do contato entre parceiros: o macho
    aproximou-se, seguiu e copulou mais com a parceira. Esses resultados sugerem que a estimulação dos hormônios ovarianos pode ter participado do aumento das interações sócio-sexuais durante o período periovulatório e ovulação pós-parto da fêmea. Os casais pareados até seis meses exibiram mais solicitações à catação, convite sexual, monta, marcação anogenital, cheirar/lamber substrato e partilha de alimento que aqueles pareados há mais tempo. Apenas para o comportamento... ) solicitar catação obteve-se interação entre tempo de pareamento e status reprodutivo da fêmea. A ausência de interação entre esses dois fatores nas demais variáveis sugere a necessidade de observação dos pares desde os primeiros dias de co-habitação, envolvendo ainda a determinação dos períodos periovulatórios das fêmeas. Na segunda parte deste trabalho, enfocou-se o cuidado parental exibido pelos casais estudados antes e após o parto. Para a coleta dos dados foi o método de animal focal combinado com o de todas as ocorrências. Foram dosados os hormônios estradiol, testosterona e prolactina em amostras de urina dos machos reprodutivos antes (n=3 semanas) e após o parto (n=4 semanas). Tanto as freqüênciasde transporte dos filhotes pelo macho e pela fêmea, como os níveis dos três hormônios investigados não variaram em função das semanas. Os primeiros resultados já obtidos para o estradiol, em machos de calitriquídeos, apontam uma correlação negativa com o transporte paterno.
    Tanto a prolactina como a testosterona não se correlacionaram com o transporte do macho ou com os demais comportamentos observados. Os resultados deste trabalho sugerem que machos e fêmeas de C. Kuhli exibem diferentes mecanismos comportamentais que promovem estreitamento das relações do par durante dois momentos da reprodução: nascimento dos filhotes e ovulação da fêmea
  • Data de criação/publicação: 1998
  • Formato: 160 p tab..
  • Idioma: Português

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