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Fatores prognósticos em pacientes com carcinoma epidermóide de laringe estádio clínico T3 tratados por cirurgia, radioterapia ou associações terapêuticas

Mannarini, Laura

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2013-01-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Fatores prognósticos em pacientes com carcinoma epidermóide de laringe estádio clínico T3 tratados por cirurgia, radioterapia ou associações terapêuticas
  • Autor: Mannarini, Laura
  • Orientador: Kowalski, Luiz Paulo
  • Assuntos: Neoplasia De Laringe; Biomarcadores; Tratamento; Câncer Avançado; Carcinoma De Células Escamosas; Seguimento; Prognóstico; Squamous Cell Carcinoma; Prognosis; Advanced Cancer; Laryngeal Neoplasia; Follow-Up; Biomarkers; Treatment
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A diminuição da sobrevida registrada para pacientes com câncer de laringe nas últimas décadas pode estar relacionada a mudanças nos padrões de tratamento. Na literatura recente, há uma polëmica sobre o tratamento de tumores laríngeos em estádio clínico T3 devido ao emprego disseminado de estratégias de preservação de orgãos (Hoffman, 2006). Embora os critérios de inclusão para o grupo de preservação de órgãos tendam a selecionar tumores de \"baixo volume\", a escolha de uma determinada estratégia depende também da formação profissional do médico, da experiência e da infraestrutura do hospital e dos desejos dos pacientes. Essa consideração pressupõe uma distribuição homogênea dos pacientes entre os grupos de tratamento. No entanto, deve-se destacar o papel prognóstico das variáveis relacionadas ao tumor, ao paciente e à opção terapêutica na prática clínica. Objetivo: Avaliar as características clínicas, patológicas e a expressão de biomarcadores ativados pela via do EGFR em uma série de casos em relação à evolução e ao prognóstico. Metodologia: No presente estudo, 145 pacientes consecutivos com diagnóstico de carcinomas avançados de laringe cT3N0-3M0 foram analisados retrospectivamente. Foram incluídos casos de carcinoma epidermoide de supraglote, glote, subglote e transglotte, tratados em uma única instituição por quatro diferentes estratégias de tratamento (cirurgia exclusiva; cirurgia mais terapia adjuvante; radioterapia exclusiva, e radioquimioterapia). Os dados foram obtidos a partir do Registro de Câncer do Hospital A.C. Camargo, São Paulo (1990-2007). Uma série de variáveis clínicas e patológicas foi avaliada pelo métodos de Kaplan-Meier e de regressão de Cox. Opções de tratamento também foram avaliadas como fator prognóstico. Associações entre características clínico-patológicas do tumor e sobrevida, sobrevida livre de doença e risco de morte, foram investigadas. Resultados: Três variáveis clínicas, as variáveis terapêuticas e cinco variáveis patológicas, foram estatisticamente significativas na estimativa de sobrevida específica em 5 anos (CS-5a). A sobrevida foi influenciada negativamente pela invasão do tumor primário do espaço pré-epiglótico (45,5%, P = 0,003), pescoço clínico (cN) positivo (37,6%, P = 0,031), invasão da área retrocricóide (0,0%, P = 0,009) , invasão linfática (44,1%, P = 0,015), extravasamento capsular (43,1%, P = 0,003), pescoço patológico (pN) positivo (42,9%, P = 0,001), linfonodos positivos nos níveis cervicais IV-VI (33,3%, P = 0,008), margens cirúrgicas positivas (22,2%, P = 0,001). O tratamento teve impacto na sobrevida (CS-5a): a taxa foi de 51,6%, quando houve tratamento adjuvante (devido a achado patológico positivo na peça operatória), diminuiu até 41,5% no grupo de radioterapia exclusiva (P = 0,039). Cirurgia exclusiva e radioquimioterapia influenciaram a sobrevida de maneira semelhante (74,0% ; 77,5%). Considerando variáveis clínicas e terapêuticas, resultaram ser fatores prognósticos independentes: invasão do espaço paraglótico (RR multivariado 1,92; IC 1,02-3,61), pescoço clínico (cN) positivo (RR multivariado 2,24; IC 1,11-4,50), invasão do espaço pré-epiglótico (RR multivariado 2,65; IC 1,46-4,81) e tratamento radioterapico exclusivo (RR multivariado 2,88; IC 1,31-6,30); incluindo as variáveis patológicas, resultaram ser fatores prognósticos independentes achados patológicos de extravasamento capsular (RR multivariado 3,09; IC 1,56-6,12) e margens cirúrgicas comprometidas (RR multivariado 3,45; IC 1,11-10,75). A investigação de expressão imunoistoquímica de dez biomarcadores das vias de transdução de sinal ativadas pelo receptor tirosina quinase Erb B (EGFR, Erb B2, Erb B3, Erb B4, RAS, MEK, ERK, mTOR, PTEN, p53) mostrou associação entre expressão imunoistoquímica positiva de ErbB3 e ErbB4 e expressão de biomarcadores da via MAPKs e AKT-PI3K (MEK e mTOR). A positividade desses biomarcadores, ou seja, a desregulação da rede ErbB foi associada à invasão linfática, ponto de partida do acometimento linfonodal que resultou ser fator prognóstico independente entre as variáveis clínicas e patológicas (extravamento capsular). Conclusões: Entre as variáveis clínicas e terapêuticas, resultaram ser fatores prognósticos independentes: invasão do espaço paraglótico, pescoço clínico (cN) positivo, invasão do espaço pré-epiglótico e tratamento radioterápico exclusivo. Quando foram incluídas as variáveis patológicas, resultaram ser fatores prognósticos independentes achados patológicos de extravasamento capsular e margens cirúrgicas comprometidas. A positividade dos biomarcadores estudados (desregulação da rede ErbB), foi associada a invasão linfática.
  • DOI: 10.11606/T.5.2013.tde-21012013-124824
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2013-01-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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