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O alicerce francês modelos da enfermagem republicana no final do século XIX

Tiago Braga do Espírito Santo Taka Oguisso; Simpósio Ibero-Americano de História da Enfermagem (1. 2007 São Paulo)

Anais São Paulo : EEUSP, 2007

São Paulo 2007

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (OGUISSO, T. doc 5 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    O alicerce francês modelos da enfermagem republicana no final do século XIX
  • Autor: Tiago Braga do Espírito Santo
  • Taka Oguisso; Simpósio Ibero-Americano de História da Enfermagem (1. 2007 São Paulo)
  • Assuntos: HISTÓRIA DA ENFERMAGEM -- BRASIL
  • É parte de: Anais São Paulo : EEUSP, 2007
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: O estudo enfoca o movimento de transformação da enfermagem francesa nas últimas décadas do século XIX, tendo como objetivo descrever os diferentes modelos defendidos pelas linhas de pensamento da época, tendo metodologicamente adotado o pensamento da História Nova. Após a revolução Francesa e o estabelecimento do governo republicano, o cuidado de enfermagem pré-profissional, antes vinculado a atuação de congregações religiosas, foi modificado graças a separação da Igreja do Estado e ao processo de laicização hospitalar, provocando uma discussão acerca do modelo profissional que substituiria as Irmãs de Caridade. De um lado, os anticlericais, que defendiam a laicização por entenderem que a filosofia religiosa não estava de acordo com as idéias republicanas, além de identificar nas religiosas um obstáculo ao desenvolvimento da ciência e da autonomia do médico. Como referência desta bancada citamos o importante médico, jornalista e político da época, Dr. Bourneville. Do outro lado, formado pelo clero e profissionais de saúde do interior da França, estavam os que discordavam da laicização, por entenderem que não havia gente especializada para substituir o trabalho das Irmãs de Caridade. Além dessas duas correntes de pensamento, ressaltamos ainda a atuação da Dr. Anna Hamilton, que criou uma escola de enfermagem com alto grau de especialização e treinamento em um hospital protestante no interior da França. Entretanto, graças a atuação do Dr. Bourneville,
    destacamos como vitorioso o modelo anticlerical, que satisfazia a República, inserindo a mulher no mundo do trabalho e da educação, mas formava enfermeiras similares a "religiosas sem o hábito" devido a vontade de educar mulheres com a mesma dedicação, abnegação e devoção das religiosas, mas que deveriam estar subjugadas ao médico na escala hierárquica hospitalar. Vale a pena ressaltar que este modelo de enfermagem foi entendido e absorvido como a referencia ideal para a enfermagem brasileira no início de sua profissionalização em 1889
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: Res. 361.
  • Idioma: Português

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