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Relevância da monitorização dos anticorpos anti-HLA após o transplante renal: estudo clínico e anatomopatológico

Souza, Patrícia Soares De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2009-01-29

Acesso online

  • Título:
    Relevância da monitorização dos anticorpos anti-HLA após o transplante renal: estudo clínico e anatomopatológico
  • Autor: Souza, Patrícia Soares De
  • Orientador: Castro, Maria Cristina Ribeiro de
  • Assuntos: Transplante De Rim; Anticorpos; Antígenos Hla; Biópsia; Rejeição De Enxerto; Kidney Transplantation; Hla Antigens; Graft Rejection; Biopsy; Antibodies
  • Descrição: INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente os anticorpos anti-HLA após o transplante renal e associar estes achados com episódios de rejeição aguda, marcação por C4d e sobrevida do enxerto. MÉTODOS: Foram avaliados 926 soros de 111 pacientes no primeiro ano pós-transplante ou até a perda do enxerto. Os anticorpos foram analisados por PRA-ELISA (Panel Reactive Antibodies by Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay). Anticorpos anti-HLA doador-específicos foram detectados por provas-cruzadas e caracterizados pelo método de microesferas marcadas com antígenos HLA. Episódios de rejeição aguda foram classificados conforme os Critérios de Banff 97, atualizados em 2003. RESULTADOS: Conforme o PRA-ELISA pós-transplante os pacientes foram classificados em 5 Grupos: Grupo A (n=80): sem evidência de anticorpos pré e pós-transplante; Grupo B (n=8): pacientes com anticorpos de novo; Grupo C (n=5): pacientes sensibilizados que permaneceram com mesmo nível de PRA-ELISA; Grupo D (n=4): pacientes sensibilizados que elevaram o nível de PRA-ELISA e Grupo E (n=14): pacientes sensibilizados que diminuíram o nível de PRA-ELISA durante o primeiro ano pós-transplante. A incidência de rejeição aguda foi de 23,4%. Pacientes dos Grupos B, C e D apresentaram mais episódios de rejeição aguda (respectivamente, 57%; 60% e 100%) que os dos Grupos A (18%) e E (7%), (p<0,001). Rejeições ocorridas no Grupo A foram histologicamente menos severas do que as dos outros Grupos (p=0,03) e com menor incidência de C4d+ (p<0,001). Entre os pacientes com rejeição aguda, 44% deles apresentaram anticorpos no momento da rejeição, sendo que em 90% dos casos esses anticorpos foram doadorespecíficos. Rejeição mediada por células, ou seja, sem anticorpos e com C4d-, ocorreu em 56% dos casos. A incidência global de rejeição mediada por anticorpos (RMA) foi de 11%. A sobrevida do enxerto censurada para óbito foi menor em pacientes com rejeição aguda (p<0,001), especialmente naqueles com anticorpos anti-HLA doador-específicos (p<0,001), com C4d+ (p=0,003) e nos casos de RMA (p<0,003). CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem que a monitorização dos anticorpos anti-HLA após o transplante renal pode ser útil no diagnóstico das respostas mediadas por anticorpos e tem implicações em termos de sobrevida do enxerto.
  • DOI: 10.11606/T.5.2009.tde-25062009-105922
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2009-01-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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