skip to main content

A saúde oral como fator preditor de fragilidade em idosos ambulatoriais

Vendola, Maria Cecilia Ciaccio

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2022-05-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A saúde oral como fator preditor de fragilidade em idosos ambulatoriais
  • Autor: Vendola, Maria Cecilia Ciaccio
  • Orientador: Jacob Filho, Wilson
  • Assuntos: Fragilidade; Idoso; Saúde Oral; Saúde Sistêmica; Frailty; Older Adults; Oral Health; Systemic Health
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: No processo de envelhecimento, a saúde oral tem sido entendida como componente importante da saúde sistêmica, propiciando uma efetiva correlação entre os marcadores de vulnerabilidade oral, como edentulismo, higiene precária, protetização deficiente, com as frequentes multimorbidades e consequente polifarmácia que caracterizam a fragilidade no avançar da vida. Avaliar os diferentes componentes da saúde oral, correlacionando-os com os parâmetros de saúde sistêmica, em idosos com diferentes classificações na Síndrome da Fragilidade: Frágeis, Pré Frágeis e Não Frágeis. Este é um estudo observacional transversal de 88 idosos, com 60 anos ou mais - sendo 72 mulheres (81,9%), dos quais 44 matriculados em um Ambulatório de Fragilidade (GAF) e 44, pareados por idade e sexo, em um Ambulatório de Promoção de Saúde GAMIA (GAG). Todos foram avaliados pelo mesmo protocolo clínicoodontológico, identificando o número de dentes, o tipo de protetizações e a presença de lesões na cavidade oral. Foram também avaliados pelo GOHAI, instrumento que correlaciona subjetivamente a qualidade de vida com a saúde oral. As informações sobre as doenças sistêmicas e medicações prescritas foram obtidas no prontuário médico na última consulta prévia à avaliação presencial. A seguir, os pacientes foram classificados, segundo o Teste de Fried Autorreferido, nas três possibilidades da Síndrome da Fragilidade: Frágeis (GF), Pré Frágeis (GPF) e Não Frágeis (GNF). Os pacientes do GAG mostraram maior média do número de dentes (p=0,03) e melhor pontuação no GOHAI (p=0,008), além de medianas mais altas de Próteses Sobre Implantes (p=0,007) e Próteses Fixas Convencionais (p=0,047). Paralelamente, o número de doenças sistêmicas teve média mais elevada entre os pacientes GAF (p<0,001), sendo a Hipertensão Arterial Sistêmica a mais prevalente em ambos os grupos (80,6%) e, junto da Depressão, as que mais superaram em prevalência no GAF. O número de medicações utilizadas também teve média mais elevada no GAF (p<0,001). Os idosos matriculados no Ambulatório de Fragilidade (GAF),sejam Frágeis ou Pré Frágeis, têm menor número de dentes, protetizações menos eficientes, higiene oral mais precária, maior número de doenças sistêmicas e de medicações utilizadas do que os matriculados no Ambulatório de Promoção de Saúde GAMIA (GAG), sejam eles Pré Frágeis ou Não Frágeis, demonstrando que a saúde oral deve ser entendida como um dos fatores preditores da Síndrome da Fragilidade em idosos
  • DOI: 10.11606/D.5.2022.tde-22092022-150453
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2022-05-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.