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Uma educação da alma: literatura e imagem arquetípica

Atihé, Eliana Braga Aloia

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2006-04-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Uma educação da alma: literatura e imagem arquetípica
  • Autor: Atihé, Eliana Braga Aloia
  • Orientador: Porto, Maria do Rosario Silveira
  • Assuntos: Alma; Mito; Leitura; Imagem; Estruturas Antropológicas Do Imaginário; Trajetividade; Educação; Arquétipo; Trajectivity; Soul; Reading; Myth; Anthropological Structures Of The Imaginary; Archetype; Image; Education
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Esta tese procura registrar uma história de vida articulada por imagens da literatura apropriadas pela subjetividade no sentido de uma educação do cultivo da alma. Para isso, lanço-me, a partir de alguns trajetos de leitura, a um percurso teórico-analítico de cunho antropoliterário, no qual o texto é compreendido como mito e incorporado à história de vida do leitor como mediador simbólico inter e intrasubjetivo, cuja abertura semântica deve-se justamente à presença da imagem arquetípica segundo noção de James Hillman (1995:10). Os potenciais pedagógicos da literatura são veiculados pelas imagens portadoras do arquétipo como \"janelas de aprendizagem\" (Paula Carvalho) que permitem que o leitor transite do texto à existência e de volta, num circuito que o auxilia a promover a equilibração de polaridades e a elaboração criativa da alteridade representada, em última instância, pelo inconsciente, no sentido da construção da identidade do ego e em direção à individuação. São eixos organizadores: (1) a Arquetipologia Geral no contexto da Teoria Geral do Imaginário, de Gilbert Durand; (2) a noção de imagem no contexto da Psicologia Arquetípica, segundo James Hillman e (3) a noção de Educação Fática em José Carlos de Paula Carvalho. A partir de uma perspectiva hermenêutica que procura a abertura do discursivo rumo ao existencial (Paula Carvalho, 1998:59), recolho imagens de três obras clássicas da literatura, lidas por mim aos treze anos de idade, e que me conduziram na direção da descoberta da imagem essencial - a da educadora -, processo no qual enxergo a finalidade última da educação. As referidas obras lidas à margem da escola tornaram-se especialmente significativas devido à dinâmica proposta pela dimensão escolar oficial, também ela imprescindível para que a experiência com o significado se construísse. Retorno assim a Madame Bovary, de Gustave Flaubert, como exemplo de uma literatura para a formação da sensibilidade heróica; ao Decamerão, de Giovanni Boccaccio, como exemplo de uma literatura para a formação da sensibilidade mística e a O morro dos ventos uivantes, de Emily Brontë, como exemplo de uma literatura para a formação da sensibilidade dramática.
  • DOI: 10.11606/T.48.2006.tde-21062007-114845
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2006-04-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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