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Avaliação da morte celular em embriões frescos e criopreservados, em camundongos

Ana Rita Sousa Coutinho Mayra Elena Ortiz D'Ávila Assumpção

2003

Localização: FMVZ - Fac. Med. Vet. e Zootecnia    (T.1322 FMVZ e.2 )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação da morte celular em embriões frescos e criopreservados, em camundongos
  • Autor: Ana Rita Sousa Coutinho
  • Mayra Elena Ortiz D'Ávila Assumpção
  • Assuntos: APOPTOSE; CAMUNDONGOS; CRIOPRESERVAÇÃO; EMBRIÃO
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Pesquisas na área de criopreservação de embriões mamíferos têm importância fundamental na aplicação de biotecnologias reprodutivas. A congelação controlada e a vitrificação tem proporcionado grandes avanços no estudo da Criobiologia, porém a sobrevivência máxima de embriões, após a descongelação ainda não foi atingida. Deste modo o presente trabalho teve como objetivos comparar diferentes técnicas de detecção de injúria celular e quantificar e diferenciar o tipo de morte celular em embriões frescos e criopreservados. Embriões de camundongos foram coletados, selecionados e divididos em 3 grupos: fresco, controlado e vitrificação. Para o grupo fresco os embriões foram fixados e destinados à diferentes análises. No método controlado, os embriões foram expostos em 10% de etileno glicol (EG) por 10 minutos e congelados na velocidade de 0,5'GRAUS'C/ minuto de - 7 a - 31'GRAUS'C, quando as palhetas foram imersas e armazenadas em nitrogênio líquido. Para a vitrificação (EFS) adotou-se duas etapas de equilíbrio. Os embriões foram equilibrados em 10% de EG (EG10) e em 20% de EG (EG20), ambas etapas por 5 minutos. Após este período, os embriões foram expostos em solução de 40% de EG + 18% de Ficoll + 10% de sacarose (EFS) por no máximo 30 segundos, incluindo envase e imersão direta em nitrogênio líquido. A descongelação foi realizada em ar (10 segundos) e em água a 25'GRAUS'C (20 segundos) para o grupo controlado e diretamente em água a 25'GRAUS'C (20 segundos)
    para o vitrificação. Após a descongelação, os embriões foram avaliados quanto a sua qualidade e destinados à marcação dupla com Hoechst e Iodeto de Propídeo (H/IP), coloração com Hematoxilina e Eosina (HE), Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) e Cultivo in vitro (CIV). A porcentagem de embriões grau I pós descongelação foi superior para o grupo controlado (61,5%) em relação ao vitrificação (29,5%) (p<0,001). Pela marcação com H/IP,(continua) ) o grupo vitrificação apresentou maior quantidade de células mortas (69,7%) em relação ao controlado (48,4%) e ao fresco (13,8%) (p<0,05). A avaliação morfológica pela coloração com HE revelou que o grupo vitrificação e o controlado causaram picnose, diminuição nuclear e condensação da cromatina. Figuras de mitose estavam presentes nos grupos fresco e controlado, porém não foram visualizadas no vitrificação. A avaliação citoplasmática indicou alterações características de necrose no grupo vitrificação (rarefação do citoplasma e células degeneradas), enquanto que no grupo controlado as alterações são caracterísitcas de apoptose (condensação e eosinofilia do citoplasma). A MET confirmou os resultados descritos pela coloração com HE. A coloração com HE mostrou ser um método eficiente detectando necrose e apoptose em embriões criopreservados. Por estas análises podemos concluir que a vitrificação provocou mais injúrias celulares, com predominância de necrose e consequentemente menor desenvolvimento in vitro
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 89 f.
  • Idioma: Português

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