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Avaliação "in vivo" da precisão de leitura de um modelo de localizador apical eletrônico

Carlos Alberto Spironelli Ramos Norberti Bernardineli

1999

Localização: FOB - Fac. Odontologia de Bauru    (R147a )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação "in vivo" da precisão de leitura de um modelo de localizador apical eletrônico
  • Autor: Carlos Alberto Spironelli Ramos
  • Norberti Bernardineli
  • Assuntos: TRATAMENTO DO CANAL RADICULAR (INSTRUMENTAÇÃO)
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A determinação do limite apical de instrumentação é uma das mais importantes etapas clínicas do tratamento endodôntico. Os métodos que utilizam interpretação de imagens radiográficas apresentam um considerável índice de insucesso na localização da constrição apical, reafirmando a necessidade de utilização de um método mais preciso e confiável de cálculo do comprimento de trabalho. O método eletrônico, baseado na indicação da resistência elétrica do ligamento periodontal, apresentou limitações nas leituras em dentes com presença de umidade no interior dos canais. Frente a necessidade de desenvolvimento de aparelhos que superassem tais dificuldades iniciais, modificações no princípio de funcionamento dos localizadores apicais eletrônicos foram executadas objetivando medições em canais preenchidos com líquidos irrigadores condutores de eletricidade. Neste experimento, avaliamos um dos aparelhos que utilizam o método eletrônico da impedância freqüência dependente (Endex), verificando "in vivo" a influência da condição pulpar (polpa viva ou necrose) e do diâmetro do forame apical na precisão das leituras. Noventa e oito dentes com indicação prévia de extração por motivos periodontais, ortodônticos ou protéticos, totalizando cento e oitenta e seis canais (noventa e três casos de polpa viva e noventa e três casos de necrose) foram utilizados no experimento. No sentido de averiguar a influência do diâmetro do forame apical nas leituras, dois grupos de dentes com diâmetros
    variando de 0,08 a 0,20mm, e 0,25 a 0,60mm, foram avaliados. Executaram-se medições baseadas na primeira marcação da área verde do visor do aparelho. Uma vez obtida a leitura, a lima utilizada como eletrodo foi fixada em posição e o dente extraído. A aferição dos resultados foi realizada por desgaste de uma das paredes radiculares externas do terço apical da raiz, e visualização com auxílio de uma lupa. As medidas foram obtidas através de um ) paquímetro, tabuladas e analisadas estatisticamente, segundo a condição pulpar e o diâmetro do forame. Os resultados indicaram que, em média, nos casos de polpa viva, as medidas estavam a 0,9725±0,56mm aquém da saída do forame apical. Nos casos de necrose, a média foi de 0,9898±0,57mm aquém, não apresentando diferença estatisticamente significante entre as duas condições pulpares isoladamente. Observando a influência dos diâmetros dos forames nas medições, foi detectado que os casos de necrose com forames de diâmetros do grupo de 0,08 a 0,20mm (0,8725±0,15mm aquém, em média), apresentaram resultados diferentes estatisticamente (p<0,05) dos casos de necrose com diâmetros de 0,25 a 0,60mm (1,1071±0,23mm aquém, em média). Este fato permitiu concluir que houve interação entre as variáveis condição pulpar e diâmetro do forame apical, nos casos de necrose e forames largos. O mesmo fato não foi observado nos casos de polpa viva. A análise dos resultados permitiu concluir que todas medições estiveram dentro de um limite clínico
    aceitável, demonstrando que o método de localização apical eletrônica é seguro e confiável na determinação do comprimento de trabalho. Nos casos de necrose com forames de diâmetro acima de 0,25mm, a detecção eletrônica do comprimento de trabalho deverá ser cuidadosamente executada e interpretada, por estes canais apresentarem ausência da constrição apical
  • Data de criação/publicação: 1999
  • Formato: 168 p anexos.
  • Idioma: Português

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