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Alguns aspectos das condições de saúde bucal de uma população indígena Guarani Mbyá no Município de São Paulo

Fratucci, Maristela Vilas Boas

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2000-09-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Alguns aspectos das condições de saúde bucal de uma população indígena Guarani Mbyá no Município de São Paulo
  • Autor: Fratucci, Maristela Vilas Boas
  • Orientador: Castellanos Fernandez, Roberto Augusto
  • Assuntos: Epidemiologia; Etnia Guarani; Índios; Levantamento Epidemiológico; Populações Indígenas; Saúde Bucal; Not Available
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução. Considerando-se que as populações indígenas perderam a possibilidade de preservação do seu modo de vida por causa das diversas situações de contato com a sociedade nacional ao longo dos anos, a questão da saúde encontra formas diferenciadas de transição geradas pela falta de percepção de sua importância e pela falta de acesso às condições essenciais de sobrevivência relativas à posse da terra, alimentação, saneamento, moradia, lazer etc. Ao serem negligenciados aspectos básicos de sobrevivência e preservação étnico-cultural, ocorre uma desagregação social seguida de deteriorização de todos indicadores de saúde, neles compreendida a saúde bucal. Objetivo. Realizar diagnóstico em saúde bucal da comunidade indígena Guarani Mbyá da Aldeia Morro da Saudade, Distrito de Parelheiros-Município de São Paulo, por meio de levantamento epidemiológico em saúde bucal. Métodos. Os índices foram utilizados segundo os códigos e critérios recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na quarta edição do manual \"Oral health surveys - basic methods\" (1997). O estudo foi realizado sem amostra pré-estabelecida, sendo apuradas todas as idades examinadas (n=239). Resultados. Da população examinada, 49,9% dos indivíduos declararam não escovar os dentes. Com relação à cárie dentária, verificou-se que aos 5 anos de idade, 44,4% das crianças estão livres de cárie; aos 12 anos um CPO-D de 2,19, evoluindo para 7,20 aos 18 anos. Com relação às periodontopatias, aos 5 anos de idade, 33,3% já apresentam algum tipo de alteração periodontal; aos 12 anos, apenas 28,6% de indivíduos apresentam sextantes sadios; contudo nas faixas etárias acima de 19 anos não verifica-se presença de bolsas acima de 6 mm. A fluorose dentária apresenta praticamente 100% da categoria normal em todas as idades pesquisadas. Para oclusopatias, o índice DAI apresentou 85,7% de prevalência normal nos indivíduos de 12 anos de idade. Com relação à prótese dentária, nenhum dos examinados usa prótese; com relação à necessidade de prótese na faixa etária de 3 5 a 44 anos, 80% necessitam de prótese superior e 1 00% necessitam de prótese inferior. Conclusões. Considerando-se os indivíduos examinados, pode-se observar que o perfil epidemiológico das doenças bucais tem um comportamento diferenciado da sociedade nacional, embora não exista acesso a programas preventivos e assistenciais. No levantamento em questão, a cárie, a doença periodontal, a fluorose e as oclusopatias têm uma severidade menor que a observada em estudos realizados no Município e Estado de São Paulo. Porém, as necessidades de tratamento acumuladas e as condições de vida dessas populações, demonstram que será necessária a implantação de propostas de atenção à saúde bucal para que estes índices não continuem evoluindo de maneira drástica.
  • DOI: 10.11606/D.6.2020.tde-15052020-142905
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2000-09-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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