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Padrão de distribuição e abundância de aves e mamíferos de médio e grande porte em Ilhabela, SP, Brasil

Koester-Gobbo, Sabrina

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Ecologia de Agroecossistemas 2007-06-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Padrão de distribuição e abundância de aves e mamíferos de médio e grande porte em Ilhabela, SP, Brasil
  • Autor: Koester-Gobbo, Sabrina
  • Orientador: Verdade, Luciano Martins
  • Assuntos: Aves; Densidade Populacional; Fauna Silvestre – Monitoramento; Ilhabela (Sp); Mamífero; Fauna Survey; History Of Human Settlement; Line Transect; São Sebastião Island
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Ecologia de Agroecossistemas ESALQ/CENA
  • Descrição: O presente estudo teve os seguintes objetivos: revisar a literatura sobre o histórico de ocupação de Ilhabela (aproximadamente 348 km2), levantar as espécies de aves e mamíferos de médio e grande porte da ilha de São Sebastião através do método de transeções lineares, testar a validade do método, quando a amostragem é realizada em ambos os trechos de ida e volta, verificar a relação entre abundância de fauna e variáveis fitofisionômicas e o padrão de atividade das espécies observadas. Ilhabela tem um pouco mais de três séculos e meio de explorações agrícolas, como cana-de-açúcar e café. Possivelmente, antes da colonização européia a ilha já era habitada por índios. Hoje a ilha tem um grande fluxo de turistas durante o ano todo, além de seus 26 mil habitantes. Os impactos causados pelo aumento da urbanização podem ser ainda maiores que os dos séculos anteriores. De maio de 2004 a junho de 2005 foram conduzidos levantamentos em 11 trilhas distribuídas pela ilha de São Sebastião. Nesse período, houve menor número de visualizações em trechos de volta que de ida, o que sugere a não independência das amostras. Considerando só as amostragens de ida foram percorridos 192,95 km, onde houve 138 visualizações de sete espécies de aves e três de mamíferos. São elas: macuco Tinamus solitarius (3,31 indivíduos/10 km), jacutinga Aburria jacutinga (1,5 indivíduos/10 km), tucano Ramphastus dicolorus (0,31 indivíduos/10 km), uru Odonthophorus capueira (0,1 indivíduos/10 km), murucututu Pulsatrix koeniswaldiana (0,1 indivíduos/10 km), pavó Pyroderus scutatus (0,1 indivíduos/10 km), gavião-pomba Leucopternis lacernulatus (0,31 indivíduos/10 km), caxinguelê Sciurus aestuans (1,03 indivíduos/10 km), macaco-prego Cebus nigritus (0,25 indivíduos/10 km) e tatu Dasypus novencinctus (0,05 indivíduos/10 km). Não houve relação significativa entre densidade de palmeiras e abundâncias das espécies estudadas. Outras variáveis fitofisionômicas como DAP médio e densidade de árvores mostram haver dois tipos básicos de ambiente florestal na ilha atualmente, um mais preservado e outro mais alterado. As espécies observadas não apresentaram diferenças circadianas (manhã e tarde) ou sazonais (inverno de 2004 vs. verão de 2004/2005), quanto ao seu padrão de atividades. Este estudo poderá servir de base a futuros monitoramentos de fauna em Ilhabela e a futuras pesquisas relacionadas à sua conservação face às crescentes pressões antrópicas locais.
  • DOI: 10.11606/D.91.2007.tde-31072007-092932
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Ecologia de Agroecossistemas
  • Data de criação/publicação: 2007-06-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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