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Do corpo ao pó: crônicas da territorialidade Kaiowá e Guarani nas adjacências da morte

Morais, Bruno Martins

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2015-12-10

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Do corpo ao pó: crônicas da territorialidade Kaiowá e Guarani nas adjacências da morte
  • Autor: Morais, Bruno Martins
  • Orientador: Marques, Ana Claudia Duarte Rocha
  • Assuntos: Violência; Corpo; Kaiowá E Guarani; Morte; Territorialidade; Pessoa; Violence; Territoriality; People; Kaiowa And Guarani; Death; Body
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: O debate em torno da territorialidade guarani no Mato Grosso do Sul chegou a um impasse teórico: de um lado, há os que a entendem a partir das concepções próprias dos indígenas das categorias territoriais; do outro, estão os que posicionam essas categorias, sobretudo a expressão tekoha, como contingências das políticas de Estado que historicamente vincularam os Kaiowá e Guarani a um território específico e produziram como efeito um movimento de retomada das áreas tradicionais. Esta dissertação pretende avançar neste impasse tentando percorrer, a partir de reflexões sobre a violência, e a morte, esses dois modelos de territorialidade. Os primeiros capítulos dão um panorama da disposição atual dos Kaiowá e Guarani por sobre o seu território, com foco no corpo: impondo uma segregação no espaço, a colonização impôs aos índios uma disciplina corporal. É como estratégia de resistência a essa disciplina que eles tentam reorganizar o espaço a partir dos acampamentos de retomada. A relação com a morte e com os mortos emerge como um eixo orientador da vida sobre o território, e os dois últimos capítulos vão dedicados a etnografar essas relações e as concepções de pessoa, de corpo, e os elementos escatológicos e proféticos envolvidos nos ritos funerários. Dividido entre uma parte substantiva, e uma parte imaterial, o corpo aparece no fim como o elemento organizador da produção e da reprodução da vida social, da territorialidade, e do cosmos. Do mesmo modo, é o corpo o eixo organizador da destruição do que há nesta terra. Traduzindo um registro no outro, os Kaiowá e Guarani operam uma crítica histórica que sugere uma conciliação entre as teorias já não como opostas, mas como complementares e variadas em perspectiva.
  • DOI: 10.11606/D.8.2016.tde-23032016-134741
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2015-12-10
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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