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Conflitos da dinastia Guterres através da sua cronologia; Conflitos da dinastia Guterres através da sua cronologia

Campos, Fernando

África; n. 27-28 (2007); 23-43

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2007-12-09

Acesso online

  • Título:
    Conflitos da dinastia Guterres através da sua cronologia; Conflitos da dinastia Guterres através da sua cronologia
  • Autor: Campos, Fernando
  • Assuntos: Angola; História; Dinastia Guterres; Angola; History; Dynasty Guterres
  • É parte de: África; n. 27-28 (2007); 23-43
  • Descrição: O estudo dos conflitos ocorridos no Reino de Jinga durante a Dinastia Guterres não pode dispensar o domínio da cronologia desta Dinastia. Baseado na informação dos historiadores Cadornega, Cavazzi, outros, e ainda na documentação existente nos arquivos de Portugal e Angola, o autor recompõe a série dos Reis de Angola pertencentes à Dinastia Guterres que durante cerca de um século governou em Jinga. Além de proceder à identificação e ordenação desses Reis, o autor procede ao estabelecimento da cronologia dos respectivos reinados, preocupando-se assim em fornecer aos historiadores uma base de apoio que faltava para os seus trabalhos. Por outro lado oferece aos jovens que se debruçarem sobre a história de Angola, uma nomenclatura dinástica que inclui reis de certa época (sécs. XVII / XVIII), de quem ouviram falar em termos confusos ou mesmo de quem nunca ouviram falar. A Dinastia Guterres tem início em 1669 com a eleição do Rei D. João I (D. João Guterres Ngola Kanini), descendente de Ngola Kiluanji I, um rei da proto-história de Angola. O estudo genealógico e cronológico dos reis que se lhe seguiram, foi feito com alguma exaustão pelo autor em textos inéditos que são mencionados. A última Rainha que usou o apelido Guterres foi D. Ana III, falecida em golpe-de-estado em 1767. A partir dessa data passou a haver dois reinados paralelos. O Reino de Jinga fraccionou-se em dois Estados de diferente amplitude, sendo o mais amplo dirigido por D. Francisco II (D. Francisco Kaluete ka Mbandi), sobrinho da falecida Rainha, e o outro Estado, centralizado à volta das Ilhas do Rio Kuanza, dirigido por D. Kamana, filha da mesma Rainha D. Ana III. Os seus reinados terão terminado cerca de 1810, provável data em que foi eleito Rei único de Jinga, o filho de D. Kamana chamado Ndala a Kamana. Este dirigiu o Reino unificado até cerca de 1833. Embora estes últimos citados Reis fossem descendentes de D. João I, já não portavam consigo o apelido Guterres que vinculava aos seus anteriores possuidores a qualidade de se candidatarem à realeza de Angola.
    The study of the conflicts in the Kingdom of Jinga during the Dynasty Guterres can't dispense the chronology of this Dynasty. The Author, based on the information of historians as Cadornega, Cavazzi and others, and on documents in the Archives of Portugal and Angola, reconstitutes the series of Kings of Angola that belong to the Dinasty Guterres and ruled Jinga for about a century. The A. orderly identifies the Kings and establishes the chronology of their reigns, in order to help the historians with their works. On the other hand he gives the young people who are studying the History of Angola, a nomenclature that includes the Kings of the XVII and XVIII centuries, who are probably unfamiliar or unknown to them. Dinasty Guterres begins in 1669 with the election of Dom João I (D. João Guterres Ngola Kanini), descendant of Ngola Kiluanji I, a king of the Protohistory of Angola. The A., based on his unpublished texts, does the genealogical and chronological study of the Kings that followed D. João I. Dona Ana III was the last queen called Guterres; she died in a 'coup d'état' in 1767. After this date the Kingdom of Jinga was divided into two ones, the largest ruled by Dom Francisco II (D. Francisco Kaluete ka Mbandi), nephew of the dead Queen, and the other, around the River Kuanza Islands, ruled by Dona Kamana, daughter of the Queen D. Ana III. About 1810 their reigns were over, and D. Kamana's son, Ndala a Kamana, was elected the only king of Jinga. He ruled the unified country till about 1833. Although these last Kings were descendants of D. João I, they didn't have the surname Guterres, that until then was essential to the right of the Jinga's royalty. (Translated by Maria Antónia Sampaio)
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/africa/article/view/96061/95298
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2007-12-09
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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