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Descompressão lateral profunda na orbitopatia de Graves: deformação do músculo reto lateral, efeitos translacionais e rotacionais oculares

Caetano, Fabiana Batista

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2022-03-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Descompressão lateral profunda na orbitopatia de Graves: deformação do músculo reto lateral, efeitos translacionais e rotacionais oculares
  • Autor: Caetano, Fabiana Batista
  • Orientador: Cruz, Antonio Augusto Velasco e
  • Assuntos: Descompressão Lateral Profunda; Oculomotricidade; Orbitopatia De Graves; Tomografia Computadorizada; Computed Tomography; Deep Lateral Decompression; Graves Orbitopathy; Oculomotricity
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Objetivos: Medir o efeito da descompressão lateral profunda (DLP) na dimensão da parede lateral da órbita, na deformação do músculo reto lateral, nos desvios anteroposterior e horizontal do globo ocular e na oculomotricidade de pacientes com orbitopatia de Graves. Métodos: Foram estudadas 61 tomografias de órbita de 47 pacientes, sendo 37 do sexo feminino, com idade média de 45,8 ± 10,9 anos. As imagens foram padronizadas com reconstrução multiplanar em três dimensões no programa Horos® e os cortes axiais obtidos foram mensurados no programa Image J®. A dimensão da parede lateral residual e a deformação do músculo reto lateral foram comparadas entre dois grupos: 34 órbitas com DLP e 27 com descompressão balanceada (DLP associada à remoção da parede medial). Foram calculados o ponto de maior deslocamento em relação à parede lateral e ao ápice da órbita e a área de deformação muscular. O desvio anteroposterior foi avaliado no grupo da DLP comparando as tomografias pós-operatórias de um dia (34 órbitas) com as de seis meses (19 órbitas). Nos 30 pacientes com DLP, a oculomotricidade pré e pós-operatória de um mês foi avaliada quanto à queixa de diplopia e em 23 deles foi medida com o teste de cobertura alternado e prismas na posição primária do olhar, em supra, infra, levo e dextroversão. Nesses pacientes, a translação horizontal do globo foi mensurada a partir de fotografias de 23 olhos no programa Image J®. Resultados: O comprimento da parede lateral residual foi, em média, um terço da pré-operatória e não diferiu entre os dois grupos (p=0,53). A cirurgia induziu uma deformação curvilínea do músculo reto lateral, cujo ponto de maior deslocamento em relação à parede lateral e ao ápice da órbita e a área de deformação também não variou entre os dois grupos (p=0,19; p=0,42; p=0,09). A remoção ou reposição do rebordo lateral não alterou significativamente a deformação muscular. O efeito enoftálmico foi significativamente diferente na DLP precoce e tardia (p=0.0004). Após a DLP, a diplopia se manteve em cinco pacientes, melhorou em dois e não se desenvolveu em ninguém sem a queixa pré-operatória. Não houve alterações significativas entre o pré e o pós-operatório nas medidas do desvio horizontal e vertical em todas as posições do olhar. Ocorreu pequeno deslocamento lateral não significativo do olho (p=0,14). Conclusões: A parede lateral da órbita varia de acordo com a magnitude da DLP. Quanto mais parede lateral é removida, mais posterior está a posição de maior convexidade da deformação muscular. Quanto mais o músculo reto lateral se distancia da parede lateral, maior é a área de deformação. A redução da proptose ocular no pós-operatório de seis meses foi significativa, ao contrário da translocação horizontal. A cirurgia de DLP não afetou clinicamente o equilíbrio oculomotor.
  • DOI: 10.11606/T.17.2022.tde-20062022-143533
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2022-03-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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