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Camilo Castelo Branco e Joaquim Manuel de Macedo: convergências na ascensão do romance nas periferias do capitalismo

Pavanelo, Luciene Marie

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2013-05-07

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Camilo Castelo Branco e Joaquim Manuel de Macedo: convergências na ascensão do romance nas periferias do capitalismo
  • Autor: Pavanelo, Luciene Marie
  • Orientador: Oliveira, Paulo Fernando da Motta de
  • Assuntos: Ascensão Do Romance; Subgêneros Do Romance; Camilo Castelo Branco; Romance Oitocentista; Joaquim Manuel De Macedo; Rise Of The Novel; Nineteenth-Century Novel; Subgenres Of The Novel
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: O objetivo deste trabalho é analisar a ficção de Camilo Castelo Branco e Joaquim Manuel de Macedo, escritores muito populares em Portugal e no Brasil, respectivamente, entre as décadas de 1840 e 1880, período em que publicaram suas expressivas produções, que englobam romances, contos, poemas e peças de teatro, que foram, de certa forma, obliteradas pela historiografia literária ao longo do século XX. A fim de abranger uma parte significativa de suas produções ficcionais, foram selecionadas obras que, num primeiro momento, poderiam representar os principais subgêneros do romance oitocentista: os romances sentimentais Amor de Perdição e A Moreninha; as narrativas de viagem Vinte Horas de Liteira e A Carteira de Meu Tio; as narrativas fantásticas O Esqueleto e A Luneta Mágica; os romances históricos O Demônio do Ouro e As Mulheres de Mantilha; e os romances (pré-) naturalistas O Senhor Ministro e As Vítimas-Algozes. A partir da leitura destas obras, é possível depreender aspectos convergentes entre os autores, como a subversão de algumas convenções romanescas, a quebra de expectativas de leitura e o desvio das temáticas recorrentes e dos procedimentos narrativos mais usuais no século XIX. Sendo assim, o estudo parte da hipótese de que, por terem sido protagonistas da ascensão do romance em Portugal e no Brasil, periferias do capitalismo na expressão utilizada por Roberto Schwarz , países que, além disso, partilhavam a mesma língua e um fundo cultural comum, esses escritores compartilharam contextos socioculturais, de certa forma, similares. Se por um lado, a fim de atender ao mercado consumidor, precisavam manter os laços com a literatura em voga, por outro procuravam distanciar-se dela, num movimento de adesão e repulsa aos modelos romanescos.
  • DOI: 10.11606/T.8.2013.tde-29072013-095304
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2013-05-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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