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A ocupação da área central pelo comércio ambulante: negociações e produção do espaço urbano

Sakai, Roberta Yoshie

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de São Carlos 2011-05-31

Acesso online

  • Título:
    A ocupação da área central pelo comércio ambulante: negociações e produção do espaço urbano
  • Autor: Sakai, Roberta Yoshie
  • Orientador: Rizek, Cibele Saliba
  • Assuntos: Ambulantes; Área Central; Economia Informal; Revitalização; Downtown; Informal Economy; Revitalization; Street Vendors
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Através do estudo do trabalho ambulante regularizado, a pesquisa discute as transformações na área central influenciadas pela espacialização dos circuitos de produtos que compõem o denominado \"comércio popular\". Cada circuito aciona uma rede de relações específicas, as quais podem existir na mais absoluta legalidade ou estarem ligadas ao contrabando, pirataria e falsificação. O mercado de produtos cuja oferta é criminalizada movimenta outro que transaciona \"mercadorias políticas\" - negociações de caráter político transformadas em valores monetários - tanto no âmbito das normas comerciais, quanto das que regulamentam a apropriação do território. A hipótese é que as negociações observadas no comércio ambulante constituem formas de gestão dos espaços da área central, as quais são compartilhadas entre o Poder Público e outros agentes. Por continuamente transitarem nas liminaridades do ilegal, ilícito e informal; elas caracterizam o território como uma \"zona de indeterminação\" entre o direito e o não-direito, a lei e a norma, o juízo e o arbítrio. Aborda-se a questão tendo como referência o caso de Campinas, cidade sede de uma região metropolitana localizada no interior do estado de São Paulo. A organização dos trabalhadores em ocupações nos espaços públicos - realizada pela Prefeitura desde os anos 1980 - resultou na construção de um imaginário sobre a atividade, no qual tem papel fundamental a negociação monetária da licença de uso. Para compreensão deste processo, foram analisadas especificamente as políticas de regulamentação adotadas de 2001 a 2004, período em que a regularização de novos espaços perpassou o debate sobre os sentidos da revitalização do centro. Os desdobramentos dessas políticas, captados nas falas dos entrevistados de 2005 a 2010, ajudaram a montar um quadro das negociações e a identificar a complexificação da população que vive da atividade. A convivência nas áreas regularizadas entre as dimensões clássicas e as reconfigurações do trabalho ambulante - provenientes do atual papel que a informalidade ocupa nos processos de acumulação - abre novas questões para a análise do chamado centro \"degradado\" e \"decadente\", locus do comércio popular.
  • DOI: 10.11606/D.18.2011.tde-27082012-163631
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de São Carlos
  • Data de criação/publicação: 2011-05-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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