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Consumo alimentar e ingestão de ferro de gestantes e mulheres em idade fértil atendidas em uma unidade básica de saúde

Ana Paula Sayuri Sato Sophia Cornbluth Szarfarc; Isabel Cristina Bonadio; Maria Alice Tsunechiro; João Ricardo Sato; Elizabeth Fujimori; Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (SIICUSP) (16. 2008 Ribeirão Preto)

Ribeirão Preto : USP, 2008

Ribeirão Preto USP 2008

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (FUJIMORI, E. doc 56 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Consumo alimentar e ingestão de ferro de gestantes e mulheres em idade fértil atendidas em uma unidade básica de saúde
  • Autor: Ana Paula Sayuri Sato
  • Sophia Cornbluth Szarfarc; Isabel Cristina Bonadio; Maria Alice Tsunechiro; João Ricardo Sato; Elizabeth Fujimori; Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (SIICUSP) (16. 2008 Ribeirão Preto)
  • Assuntos: ALIMENTAÇÃO; GRAVIDEZ; SAÚDE DA MULHER
  • É parte de: Ribeirão Preto : USP, 2008
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: Introdução: A Organização Mundial da Saúde estima que a prevalência de anemia atinge 52% de gestantes nos países pobres e 23% nos países ricos, especialmente em decorrência da deficiência de ferro. No Brasil, esse é um importante problema de saúde pública. Mulheres saudáveis são capazes de lidar com a alta demanda de ferro no período gestacional sem se tornarem anêmicas, mas para isso devem iniciar a gravidez com reservas adequadas de ferro. O Programa de Fortificação de Farinhas de Trigo e de Milho implantado no Brasil em junho de 2004, mostra a preocupação do governo e sua vontade política em minimizar a anemia dentre os problemas de saúde pública, mas como será o consumo de alimentos fortificados e fontes naturais de ferro de gestantes e mulheres em idade fértil? Objetivo: Avaliar a ingestão de ferro de gestantes e mulheres em idade fértil e identificar o consumo de alimentos fortificados, bem como fontes naturais de ferro (Fe) e estimuladores ou inibidores de sua absorção. Métodos: O estudo, aprovado por Comitê de Ética, foi desenvolvido em uma unidade básica de saúde do município de São Paulo. A amostra incluiu 30 gestantes (G) com 20 semanas ou mais de gestação e 31 mulheres em idade fértil (ñg), todas com idade ?20 anos. O consumo alimentar foi avaliado com QFCA (questionário de freqüência de consumo alimentar) e a ingestão de ferro a partir de recordatório de 24h. Virtual Nutri, EpiInfo e SPSS foram usados para análise, bem como os testes t-student e
    qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: As gestantes eram mais jovens, tinham melhor escolaridade, mas eram de famílias com menor renda (p<0,05). O QFCA mostrou elevada freqüência de consumo de fontes naturais de Fe, destacando-se consumo diário (pelo menos 1/dia) de feijão (80% de ñG; 67% de G), folhas verdes (61%-ñG; 53%-G) e carnes (52%-ñG; 43%-G). Entre os alimentos fortificados, destacaram-se os pães, com consumo diário (52%-ñG; 70%-G), seguido de biscoitos, consumidos 2-4/semana por cerca de 60% das mulheres (ñG e G) e massas (19%-ñG; 30%-G). Entre os estimuladores da absorção de ferro, destacou-se o consumo diário de frutas cítricas (48%-ñG; 63%-G) e entre os inibidores, o consumo diário de café (68%-ñG; 77%-G). A ingestão de ferro foi à única que mostrou diferença estatística entre os grupos, sendo menor entre as G (p<0, 001): 79,3% X 45,5% de adequação, em ñG e G, respectivamente. A adequação do consumo de cálcio foi a mais baixa nos dois grupos (54,0% e 52,8%, em ñG e G, respectivamente). Conclusão: A porcentagem de adequação da ingestão de ferro foi baixa, especialmente entre as G, porém é preciso considerar que as tabelas de composição química dos alimentos ainda não incluíram a fortificação das farinhas. O QFCA mostrou que as mulheres estudadas apresentavam boa freqüência de consumo de fontes naturais de ferro, especialmente de origem vegetal, porém ingerem mais inibidores que estimuladores da absorção do
    mineral. Embora este estudo tenha sido realizado com pequeno número de mulheres, os resultados evidenciam a importância de se abordar a alimentação na atenção à saúde da mulher, especialmente no que toca ao consumo de fontes de ferro, pois a ingestão do mineral não alcançou sequer 50% da recomendação para gestantes. É, pois, importante orientar a ingestão de frutas cítricas após as refeições para aumentar a absorção do ferro de origem vegetal e evitar o consumo de café, leite e chá junto ao almoço e jantar. Maior ênfase deve ser dada durante o pré-natal, quando os profissionais de saúde, incluindo-se os enfermeiros, muito podem contribuir com intervenções efetivas nesse sentido
  • Editor: Ribeirão Preto USP
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: res. 470.; 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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