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Formas de defesa da seringueira (Hevea spp) contra Microcyclus ulei (P. Henn.) v. Arx.

Pereira, Regina Eli De Almeida

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1988-12-07

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Formas de defesa da seringueira (Hevea spp) contra Microcyclus ulei (P. Henn.) v. Arx.
  • Autor: Pereira, Regina Eli De Almeida
  • Orientador: Menten, Jose Otavio Machado
  • Assuntos: Mal-Das-Folhas; Defesa Vegetal; Fenologia; Fungos Fitopatogênicos; Genótipos; Progênies; Seringueira
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Com o objetivo de se inferir sobre a resistência genética, no campo, de quatro genótipos (Fx 25, RRIM 600, IAN 717 e progênie de Fx 25) de seringueira na região do Vale do Ribeira (municípios de Pariquera-Açú e Registro), analisou-se o progresso de doença em termos de quantidade de folíolos caídos durante 2 anos agrícolas (1984/85 e 1985/86). Procedeu-se urna análise de regressão dos dados, testando-se 3 tipos de transformações, sendo a monomolecular a que se mostrou mais adequada, com valores de R2 mais altos na grande maioria dos casos. Analisou-se estatisticamente, os dados nos períodos de queda foliar e respectivos reenfolhamentos de cada material, em cada ano considerado. Com base nas taxas aparente de infecção (r) apresentadas, teve-se o ordenamento dos genótipos em cada período e ano estudado. Tanto nos períodos de queda foliar, como nos de reenfolhamento, o ordenamento dos genótipos, não se manteve constante, o que a princípio foi contra a teoria clássica de Van der Plank. Estas inversões no ordenamento, foram caracterizadas, principalmente, pela progênie de Fx 25, que de mais susceptível passou a ser o genótipo mais resistente. de um ano agrícola para outro, durante o reenfolhamento; e para o clone RRIM 600 que, apesar de geneticamente mais susceptível que o clone IAN 717, mostrou-se, no segundo ano, com uma taxa de infecção (r) bastante inferior ao mesmo e muito próxima a do clone mais resistente (Fx 25). Tal inversão foi explicada com base nos dados climáticos de precipitação pluviométrica existentes nos primeiros 12 dias de cada reenfolhamento, em cada ano. Assim, comparando a situação climática presente durante estes períodos nos 2 anos considerados, concluiu-se que nos casos em que houve a inversão no ordenamento dos genótipos (segundo ano), o período mais susceptível para a infecção do patógeno não coincidiu com condições climáticas adequadas para o seu desenvolvimento. O fato desses materiais terem evitado geneticamente, através do seu hábito fenológico, os contatos com o patógeno, foi definido como um mecanismo de evitação, segundo PARLEVLIET (1981). A resistência vertical não pôde ser avaliada, enquanto que a resistência horizontal só pôde ser detectada durante a fase de queda foliar que procedesse um ano agrícola em que não tivesse ocorrido o processo de evitação. O aproveitamento da evitação deve ser melhor estudado, buscando um aperfeiçoamento do controle integrado para as doenças da seringueira.
  • DOI: 10.11606/D.11.2019.tde-20191218-160805
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1988-12-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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