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Dois anos de antropologia forense no Centro de Medicina Legal (CEMEL) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP

Andjara T. C. Soares Marco Aurélio Guimarães

Medicina Ribeirão Preto v. 41, n. 1, p. 7-11, 2008

Ribeirão Preto 2008

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (pcd 1706526 )(Acessar)

  • Título:
    Dois anos de antropologia forense no Centro de Medicina Legal (CEMEL) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP
  • Autor: Andjara T. C. Soares
  • Marco Aurélio Guimarães
  • Assuntos: ANTROPOLOGIA JURÍDICA; OSSO E OSSOS (COLETA); MEDICINA LEGAL
  • É parte de: Medicina Ribeirão Preto v. 41, n. 1, p. 7-11, 2008
  • Descrição: A Antropologia Forense é uma área do conhecimento que busca estabelecer a identidade de um sujeito através da individualização de características intrínsecas a ele. O Centro de Medicina Legal (CEMEL) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) possui um Laboratório de Antropologia Forense, criado em parceria com a University of Sheffield (UK), que elaborou um protocolo para análise de ossadas e esforça-se para desenvolver um trabalho mais confiável, que permita resultados sociais e científicos de alta qualidade. Após dois anos de funcionamento, constatou-se que muitas das ossadas encaminhadas ao CEMEL não possuem elementos que são de extrema importância para a realização do exame antropológico, o que pode evitar a elaboração de um perfil biológico adequado da ossada e, em virtude disso, postergar a sua identificação. Considerando-se que não há dados antropológicos recentes na literatura nacional sobre casos médico-legais de ossadas, este é o primeiro trabalho realizado a partir da análise de 42 ossadas humanas encaminhadas ao CEMEL desde sua inauguração em 1999. Os resultados mostraram como principais características antropológicas das ossadas estas estarem relacionadas a indivíduos masculinos, de origem étnica caucasiana, com idade entre 32,71 e 46,29 anos, estatura entre 1,64 e 1,73m, destros, sem achados patológicos relevantes, com elementos odontológicos informativos e sem roupas ou outros pertences. Além disso, foi
    constatado que 61,90% das ossadas possuíam menos de 50% dos ossos, com média de 79,64'+OU-'52,40 ossos por caso. Diante disso, discute-se a necessidade de melhorias na capacitação técnica e de condições de trabalho para os responsáveis pela coleta de ossadas no seu local de encontro, assim como no seu transporte, de forma a aumentar o número de ossos coletados e, como conseqüência, de informações para possíveis identificações
  • Editor: Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: p. 7-11.
  • Idioma: Português

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