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Descolonização, subdesenvolvimento e terceiro mundo: etapas de formação do pensamento geográfico de Yves Lacoste (1959-1985)

Ribeiro Junior, José Arnaldo Dos Santos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2023-09-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Descolonização, subdesenvolvimento e terceiro mundo: etapas de formação do pensamento geográfico de Yves Lacoste (1959-1985)
  • Autor: Ribeiro Junior, José Arnaldo Dos Santos
  • Orientador: Sousa Neto, Manoel Fernandes de
  • Assuntos: Yves Lacoste; Terceiro Mundo; Subdesenvolvimento; Geografia Ativa; Descolonização; Decolonization; Third World; Underdevelopment; Yves Lacoste; Active Geography
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O objetivo da presente tese é investigar as etapas de formação do pensamento geográfico de Yves Lacoste (1959-1985). A delimitação cronológica adotada teve o intuito, além de estabelecer limites temporais e espaciais em relação à extensão da obra lacosteana, capturar determinados momentos do seu movimento intelectual com destaque para a querela geografia ativa versus geografia aplicada, bem como o entendimento de que seu pensamento e ação conformam uma posição frente às disputas institucionais, mas também perante os eventos, conjunturas e à longa duração do que ousamos chamar de Grande Espacialização. Para dar conta das posições que o geógrafo em tela adota frente ao que nomeamos de complexo temático Geografia-subdesenvolvimento-terceiro mundo, mobilizamos por um lado a dialética marxiana e por outro um conjunto de autores que adotam uma perspectiva sistêmica, além daqueles vinculados à história intelectual. Isso permite enxergar a parcela da obra de Yves Lacoste aqui em foco como tributária tanto das discussões atreladas à descolonização, quanto àquelas eminentemente internas à ciência geográfica. Enquanto um conjunto de posições, que conformam uma totalidade de níveis de complexidade crescentes, Lacoste contribui para o desenvolvimento das discussões sobre subdesenvolvimento e terceiro mundo no seio da própria Geografia. Igualmente, diante das conjunturas que lhe atravessam, geopolítica transforma-se numa categoria em seu pensamento. Ambos movimentos estão particularmente cravados na vida do geógrafo franco-marroquino. Pontos de chegada e de partida são apontados com o fito de captar rupturas e continuidades. As afinidades eletivas são decisivas em suas escolhas políticas e epistemológicas. Elas são pontes que ampliam as redes de relações intelectuais e os interesses de investigação. Entende-se que a centralidade do terceiro mundo em suas reflexões permite desafiar a Escola Francesa no intuito de renovar a abordagem geográfica. Tal abordagem se institucionaliza com a revista Hérodote, expressão de uma legitimidade intelectual que a geopolítica conquista em solo francês. Atentamos para o que chamamos de um Yves Lacoste consolidado e, no mesmo espírito, a importância da revue de geógraphie et géopolitique na efetivação de um inventário da geopolítica universal e ampliação da geograficidade. À medida em que Lacoste transforma-se num mandarim, observamos a adoção de uma perspectiva política centrista, especialmente a partir de 1985
  • DOI: 10.11606/T.8.2023.tde-22022024-205853
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2023-09-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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