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The supposedly subaltern professions: the example of Brazilian nursing; As ocupações supostamente subalternas: o exemplo da enfermagem brasileira

Santos, Luiz Antonio De Castro; Faria, Lina

Saúde e Sociedade; v. 17 n. 2 (2008); 35-44

Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública 2008-06-01

Acesso online

  • Título:
    The supposedly subaltern professions: the example of Brazilian nursing; As ocupações supostamente subalternas: o exemplo da enfermagem brasileira
  • Autor: Santos, Luiz Antonio De Castro; Faria, Lina
  • Assuntos: Sociologia Das Profissões; Identidade Profissional; Gênero; Enfermeira De Saúde Pública; Sociology Of Professions; Professional Identity; Gender; Public Health Nursing; Health Educators
  • É parte de: Saúde e Sociedade; v. 17 n. 2 (2008); 35-44
  • Descrição: This is a study about women as health educators and public health nurses in the first half of the 20th century in Brazil. Historical sociology, as a methodological and theoretical tool, will guide our analysis of the relations among institutions, professional power, and identities, highlighting the ways through which women professionals were capable of creating their own territory of autonomous action. In Brazil, the configuration of the public health field in the early 1920s was intimately associated with nation-building processes, and demanded new professionals for traditionally female occupations. The training of the young candidates took place at the Oswaldo Cruz Institute, in Rio de Janeiro, at São Paulo's Institute of Hygiene, at Medical Schools, in foreign centers such as the Teachers College and the Toronto School of Nursing, as well as by means of on-the-job training. The sociological literature has stressed the (basically male) medical dominance, to the detriment of a focus on the new emerging professions. This trend has been clear in Brazil, and it is time that the "sociological gaze" took a close interest in the unique role played by women as health educators and visiting nurses, based in community health centers as early as 1925 in São Paulo, Rio de Janeiro and other centers, and in rural health units across the nation. Health education was the key element in this new scenario of campaigns against endemic diseases a national practice which Brazilians called "campanhismo" - that stressed non-authoritarian means in place of old schemes of medical policy.
    Este é um estudo sobre a história da formação de Educadoras Sanitárias e Enfermeiras de Saúde Pública na primeira metade do século 20, com destaque para acontecimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro. A sociologia histórica proporciona um instrumental teórico-metodológico fundamental para análise e interpretação das relações entre instituições, poder e identidades profissionais e, nesse sentido, permite o estudo do processo de demarcação de um território de decisões e de atuação feminina que não fosse marcado pela subalternidade à profissão médica. O presente estudo se apóia na literatura histórico-sociológica que discute o movimento de configuração do campo da saúde pública iniciado nos anos de 1920 e estreitamente ligado aos debates sobre a nacionalidade e a constituição de identidades profissionais no campo do Cuidar. A década de 1920 instaurou novas práticas e concepções na relação entre Estado e sociedade, acentuando-se a especialização em saúde pública ou higiene. A formação de novas categorias seguiu um modelo de profissionalização baseado na "feminização" da atenção ao paciente e às famílias. O texto discute a formação das profissionais e a organização do campo do trabalho. Conclui-se que a ênfase nas conquistas do poder médico pela literatura tem relegado, a segundo plano, o surgimento do novo campo profissional para jovens mulheres das classes médias e de alguns segmentos urbanos das camadas populares, que passaram a atuar como visitadoras da Educação Sanitária e da Enfermagem de Saúde Pública, bem como nos centros e postos de saúde que se difundiram por várias regiões do país.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/7575/9097
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2008-06-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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