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Moeda, bancos, bem-estar e apreçamento de ativos

Joe Yoshino 1954-

2004

Localização: FEA - Fac. Econ. Adm. Contab. e Atuária    (T332.4 Y65m )(Acessar)

  • Título:
    Moeda, bancos, bem-estar e apreçamento de ativos
  • Autor: Joe Yoshino 1954-
  • Assuntos: MOEDA (ECONOMIA); INFLAÇÃO; BANCOS; BEM-ESTAR ECONÔMICO
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: Primeiro, apresentaremos novos fatos estilizados acerca dos efeitos reais da inflação. Mostraremos como a não-neutralidade da moeda afeta tanto o custo social da inflação como a fórmula de apreçamento de ativos. As referências básicas são respectivamente Lucas (2000) e Lucas (1978). Com relação ao apreçamento de ativos, trataremos apenas de um caso particular: o famoso "Equity Premium Puzzle", de Mehra e Prescott (1985). Nossas evidências mostram que quando ocorre altas taxas de inflação temos diminuições tanto na taxa de crescimento do consumo como na aversão relativa ao risco nos Estados Unidos no período 1890-2001. A queda do consumo é devida aos maiores recursos desperdiçados nas transações feitas tanto pelos bancos como pelas famílias. O fenômeno do inchaço bancário (overbanking) induz um aumento na diferença entre o juro cobrado no crédito e o juro pago nos depósitos - maior spread nas taxas de juros bancários. Este aumento do spread é devido à inflação num sistema bancário com reservas fracionárias. De modo a considerar estes canais de distorção, iremos refazer os modelos de Lucas (1978), Mehra e Prescott (1985), Yoshino (1993) e Lucas (2000). Para tanto, desenvolvemos um modelo de não-neutralidade da moeda tendo como inspiração Lucas (1993), Haslag e Young (1998). Consideramos apenas a economia norte-americana de modo a comparar nosso modelo com os resultados reportados na literatura. Finalmente, nossos resultados empíricos são os seguintes: i) O custosocial da inflação foi de 5% do PIB no ano de 1981. Este custo é muito maior que 1% do PIB, que foi obtido por Lucas (2000). Ele considera apenas o triângulo de Bailey debaixo da demanda po M1.
    A diferença entre a estimativa dele e a nossa é devido ao triângulo de Harberger no montante de 4.3% do PIB. Esta perda de bem-estar é medida no mercado de crédito e depósito (moeda endógena). Nossa estimativa acerca do triângulo de Bailey é de 0,7% do PIB; e ii) No período 1890-2001, a aversão relativa ao risco vai de 8.6 para os anos com baixas taxas de inflação para -7.3 (amante do risco) para os anos com altas taxas de inflação. Devido à não-neutralidade da moeda, o famoso "equity premium puzzle" desaparece. Na realidade, a fórmula de Mehra e Prescott (1985) requer a não-neutralidade da moeda. Eles assumem que na fórmula de apreçamento de ativos de Lucas (1978), as duas variáveis pertinentes que são os retornos das ações e a taxa de crescimento do consumo têm uma distribuição bivariada log-normal. São também assumidas que estas variáveis têm distribuição idêntica e independente. Mas, no nosso modelo, a inflação afeta a taxa de crescimento do consumo. Portanto, a inusitada e elevada aversão relativa ao risco de Mehra e Prescott (1985) somente ocorre se estas hipóteses forem válidas na prática. Mas, no nosso caso, isto não ocorre sob a não-neutralidade da moeda (a inflação afeta o lado real da economia)
  • Data de criação/publicação: 2004
  • Formato: 69 p.
  • Idioma: Português

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