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Bioecologia e controle da cochonilha farinhosa do abacaxi Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893) Ferris, 1950 (Homoptera: Pseudococcidae)

Menezes, Eurípedes Barsanulfo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1974-03-08

Acesso online

  • Título:
    Bioecologia e controle da cochonilha farinhosa do abacaxi Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893) Ferris, 1950 (Homoptera: Pseudococcidae)
  • Autor: Menezes, Eurípedes Barsanulfo
  • Orientador: Nakano, Octávio
  • Assuntos: Bioecologia; Cochonilha-Do-Abacaxi; Inseticidas
  • Descrição: O Brasil é atualmente o segundo produtor mundial de abacaxi, Ananas comosus (L.) Merril. A cochonilha farinhosa do abacaxi, Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893) Ferris, 1950 é uma praga dessa bromeliácea até agora não estudada nas condições brasileiras com relação à identificação da espécie, bioecologia, inimigos naturais e controle químico. Assim, o presente trabalho foi elaborado com o propósito de se esclarecer tais aspectos. Verificou-se que, para a criação da cochonilha nas folhas de abacaxi, a técnica de mantê-la nesse substrato, através de gaiolinhas de vidro presas às folhas com elástico é eficiente como tal. Para a obtenção do número de descendentes das fêmeas em oviposição, a técnica de esmagamento das ninfas recém-nascidas revelou-se eficiente, em virtude da inexistência de erros de contagem. A fêmea virgem, a fêmea fecundada e o macho da cochonilha do abacaxi, Dysmicoccus brevipes (Ckll., 1893), em condições de laboratório com temperatura média de 25,5°C e Umidade Relativa média de 73,5%, viveram em média 63,56; 57,96 e 27,80 dias, respectivamente. O acasalamento nessa espécie é necessário para que haja reprodução, a fêmea é ovovivípara e a razão sexual é, aproximadamente, de 2 fêmeas para 1 macho (2:1). O número médio da progênie produzida por 25 fêmeas fecundadas foi de 295,38 indivíduos. As fêmeas sofrem 3 ecdises antes de alcançar a maturidade e durante os 3 estágios de vida, alimentam-se normalmente, enquanto que os machos sofrem 4 mudas antes de passar ao estado adulto, alimentando-se somente durante o 1º e parte do 2º instar. Os adultos alados têm uma vida efêmera, entretanto ativa, podendo viver de 2 a 3 dias desde a emergência do casulo até a morte. São capazes de fecundar mais de uma fêmea adulta durante esse período. Além do abacaxizeiro, onde o ataque é generalizado, essa praga ataca também tubérculos de tiririca (Cyperus rotundus) e rizomas de bananeira (Musa sp.). Entre várias espécies de formigas que vivem em associação com Dysmicoccus brevipes (Ckll., 1893), observou-se que: Solenopsis saevissima F. Smith, Pheidole sp., Camponotus sp. e Odontomachus haematodus L. eram as predominantes, principalmente Solenopsis saevissima F. Smith. Verificou-se que a cochonilha do abacaxi, Dysmicoccus brevipes (Ckll., 1893) é parasitada por: Anagyrus sp. (Hymenoptera: Encyrtidae), Baeoplatycerus vipiosus De Santis (Hymenoptera: Encyrtidae), é depredada por larvas de Pseudiastata brasiliensis Costa Lima, 1937 (Diptera: Drosophilidae) e por larvas e adultos de Cryptolaemus montrouzieri Mulsant (Coleoptera: Coccinelidae). Com referência ao controle químico, a descorticação de folha por folha da planta atacada e a retirada individual das cochonilhas vivas, permitiram contagens mais precisas para a análise da eficiência dos inseticidas. Para o controle desse inseto, qualquer um dos 3 inseticidas, etil parathion (Rhodiatox 5), dissulfoton (Disyston 2,5) e aldicarb (Temik 10), podem ser indicados; entretanto, deve-se levar em conta, o preço dos mesmos e os riscos a que está sujeito o operador ao manuseá-los, face ao grau de toxidade de cada um (LD50 alto ou baixo). A aplicação de inseticidas sob a forma de grânulos na cultura de abacaxi, deve ser preconizada, pois essa técnica, além de representar economia de tempo e de mão de obra, permite uma proteção completa da planta principalmente se o inseticida possuir ação sistêmica, com menor risco ainda de intoxicação para o operador.
  • DOI: 10.11606/D.11.1974.tde-20240301-154636
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1974-03-08
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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