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Brinquedo Terapêutico Instrucional versus cuidado-padrão no ensino da técnica de injeção de insulina a crianças com diabetes: estudo-piloto randomizado

Rebecca Ortiz La Banca Lucila Castanheira Nascimento; Emilia Campos de Carvalho

2019

Localização: EERP - Esc. Enfermagem Ribeirão Preto    (La Banca, Rebecca Ortiz )(Acessar)

  • Título:
    Brinquedo Terapêutico Instrucional versus cuidado-padrão no ensino da técnica de injeção de insulina a crianças com diabetes: estudo-piloto randomizado
  • Autor: Rebecca Ortiz La Banca
  • Lucila Castanheira Nascimento; Emilia Campos de Carvalho
  • Assuntos: DIABETES MELLITUS; BRINQUEDOS TERAPÊUTICOS; INJEÇÃO -- ENFERMAGEM; INSULINA; ENFERMAGEM PEDIÁTRICA; SAÚDE
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa Interunidade em Enfermagem EE/EERP
  • Descrição: Introdução: Crianças com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) e seus cuidadores recebem, desde o diagnóstico, diversas informações sobre os inúmeros cuidados necessários para o gerenciamento da doença, visando à normoglicemia. A técnica de injeção subcutânea usada no tratamento com insulina, em especial, demanda atenção a detalhes que garantem a prática segura e previnem complicações. Revisão sistemática evidenciou ausência de estratégias educativas sobre a técnica de injeção de insulina direcionadas a crianças com DM1. O Brinquedo Terapêutico Instrucional (BTI), por sua vez, é uma tecnologia de cuidado lúdica que permite ensinar e preparar a criança para procedimentos invasivos, e que pode beneficiar crianças com DM1 quanto ao seu letramento em saúde (LS). Objetivo: Avaliar o potencial efeito e a fiabilidade de uma intervenção com o Brinquedo Terapêutico Instrucional no LS relacionado à técnica de injeção e na frequência semanal de autoaplicação de insulina (FSAI) em crianças escolares com DM1. Métodos: Estudo-piloto de ensaio clínico randomizado, no qual os participantes foram aleatoriamente alocados nos grupos Controle (GC) e Intervenção (GI), de acordo a idade. O cuidado-padrão foi definido pelo seguimento do protocolo de tratamento do DM1 do Ministério da Saúde brasileiro e a intervenção consistiu em promover a sessão de BTI para o ensino da técnica de injeção com seringa ou caneta de insulina. Foram convidadas a participar crianças com no mínimo seis meses de diagnóstico de DM1, idades entre 7 e 12 anos e em insulinoterapia com múltiplas injeções. A coleta de dados ocorreu entre outubro 2018 e fevereiro de 2019 no Ambulatório de Endocrinopediatria e no Centro de Diabetes da Universidade Federal de São Paulo, em dois momentos: pré-intervenção e logo após a intervenção (t0); entrevista por telefone após um mês (t1). Durante a
    intervenção, uma enfermeira contou uma história sobre uma criança que tinha diabetes e aplicava a insulina sozinha no ambiente escolar, seguindo um roteiro preestabelecido, com uso de bonecos de pano e material para insulinoterapia. Foram utilizados questionários para coletar dados sociodemográficos e clínicos das crianças e dos cuidadores, dois checklists para avaliar o LS relacionado à técnica de injeção de insulina e um questionário de satisfação do cuidador quanto à intervenção. A viabilidade da intervenção foi acossada por meio de sua aceitação, implementação e praticidade, e medidas de mascararnento da avaliação de desfecho foram aplicadas. Resultados: A análise da viabilidade do estudo-piloto foi suficiente para garantir que os grupos foram iguais, sem diferenças significantes em t0 para as variáveis de interesse. Na entrevista por telefone, foram observadas mudanças aparentes no GI quanto à escolha dos locais da injeção feita pelo adulto, além de aumento do número de locais quando a injeção era aplicada pela criança. Não houve diferenças significativas quanto à frequência semanal de autoaplicação de insulina após 30 dias da intervenção. Porém, a comparação dos escores de LS relacionado à técnica de injeção de insulina apresentou diferenças ao tratamento estatístico no GI antes e após a intervenção (p=0.01) e ao comparar o GI ao GC (p<0.000l). Conclusão: O estudo-piloto mostrou que a intervenção com o BTI foi capaz de identificar a variação do seu efeito sobre a FSAI e os escores de LS relacionado à técnica de injeção de insulina. Os testes estatísticos adotados permitiram verificar associações cabíveis entre as variáveis dependentes e independentes e indicam oportunidades de melhoria no protocolo para a condução do futuro ensaio clínico. A intervenção com o BTI pode contribuir no cuidado da criança com DM1 por
    meio da incorporação de uma estratégia lúdica de educação nos serviços de saúde brasileiros
  • Data de criação/publicação: 2019
  • Formato: 137 p anexos.
  • Idioma: Português

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