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Isolamento biomonitorado de substâncias ativas de Croton pallidulus var. pallidulus (Euphorbiaceae)

Soares, Sarah Aparecida

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2013-12-05

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Isolamento biomonitorado de substâncias ativas de Croton pallidulus var. pallidulus (Euphorbiaceae)
  • Autor: Soares, Sarah Aparecida
  • Orientador: Salatino, Maria Luiza Faria
  • Assuntos: Pallidulus; Croton Pallidulus Var; Flavonoides; Croton; Atividade Antiproliferativa; Atividade Antioxidante; Atividade Antibacteriana; Metabólicos Secundários; Diterpenos; Flavonoids; Pallidulus; Diterpenes; Antiproliferative; Antioxidant Activities; Antibacterial
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Croton (Euphorbiaceae), é um gênero promissor para pesquisa de compostos bioativos, tanto pela variedade de compostos químicos encontrados, quanto pela diversidade de uso na medicina tradicional/popular. Estudos farmacológicos comprovaram atividades antimicrobianas, antivirais, anti-inflamatórias, antioxidantes e citotóxicas. Neste trabalho, foram obtidos extratos fracionados em Soxhlet (hexano, diclorometano, acetato de etila e metanol) de folhas e caules de C. pallidulus Baill var. pallidulus (Baill.) L.B. Smith & S.F. Smith. Esses extratos foram avaliados quanto às atividades 1) antibacteriana pelo método de microdiluição em caldo, utilizando Staphylococcus aureus - cepas sensível e resistente à vancomicina, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Salmonella choleraesuis; 2) antioxidante (sequestro do radical livre DPPH); e quanto à toxicidade frente à Artemia salina. A fração mais ativa neste último ensaio foi selecionada para a avaliação da atividade citotóxica utilizando as células de sarcoma uterino humano. Os fenóis totais, e flavonóis e flavonas totais foram quantificados por métodos colorimétricos. O fracionamento dos extratos hexânico e diclorometânico foi feito por cromatografia em coluna de sílica, enquanto o dos extratos de acetato de etila e metanol, em coluna de PVPP. O isolamento das substâncias das frações ativas nos ensaios de atividade antibacteriana (S. aureus - sensível) e de toxicidade frente à A. salina foi realizado por CLAE semipreparativo. O teor de fenóis totais de C. pallidulus var. pallidulus foi de 1,95 g EAG/100g MS e de flavonóis e flavonas totais foi de 0,56 g EQ/100g MS. Todos os extratos apresentaram atividade contra S. aureus (sensível e resistente), com CBM de 2048 mg/L, exceto o extrato metanólico que apresentou atividade apenas contra S. aureus (sensível). Nenhum extrato apresentou atividade contra as demais cepas. As frações FH-5A - hexano (CBM de 256mg/L) e FA-7 - acetato de etila (CBM de 1024mg/L) foram as que apresentaram maior atividade antibacteriana. A fração FH-5A foi separada em coluna de sílica, e suas subfrações apresentaram atividades antibacterianas menores que a fração que lhe deu origem. Das sete substâncias majoritárias isoladas da fração FA-7, nenhuma apresentou atividade antibacteriana. Seis delas são flavonoides: três C-glicosídeos de apigenina, um O-glucosídeo de campferol, um O-galactosídeo de isoramnetina e um O-rutinosídeo de isoraminetina. Apenas o extrato diclorometânico apresentou atividade no ensaio de toxicidade frente à A. salina, com CL50 de 385mg/L. A fração com maior toxicidade foi a FD-4A, com CL50 de 101mg/L. As substâncias mais abundantes nesta fração foram isoladas e identificadas como 8,9-secocauranos, derivados da kongensina F. Quanto a atividade citotóxica, a atividade de FD-4A foi três vezes maior que a atividade do extrato diclorometânico. Os extratos de acetato de etila e de metanol apresentaram os maiores valores de atividade antioxidante: 12,11 e 11,77 gEQ/100g, respectivamente. Verificou-se que os flavonoides foram as substâncias fenólicas que mais influenciaram na atividade antioxidante das frações dos extratos de acetato de etila e de metanol. Com esses resultados verifica-se que C. pallidulus var. pallidulus possui ação antibacteriana, citotóxica e antioxidante, sendo uma potencial fonte para novos fármacos para tratamento de doenças infecciosas e câncer. Conseguiu-se também isolar três 8,9-secocauranos, derivados da kongensina F, que aparentemente não haviam ainda sido descritos
  • DOI: 10.11606/D.41.2013.tde-31032014-104241
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2013-12-05
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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