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Análise de desempenho do IMC na identificação de gordura corporal de crianças de 7 a 10 anos, tomando-se como referência a bioimpedância elétrica [resumo]

Débora Tarasautchi Julicristie Machado de Oliveira; Natália Sanchez Oliveira; Thaís Arthur; Denise Pimentel Bergamaschi; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Análise de desempenho do IMC na identificação de gordura corporal de crianças de 7 a 10 anos, tomando-se como referência a bioimpedância elétrica [resumo]
  • Autor: Débora Tarasautchi
  • Julicristie Machado de Oliveira; Natália Sanchez Oliveira; Thaís Arthur; Denise Pimentel Bergamaschi; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: PESOS E MEDIDAS CORPORAIS; COMPOSIÇÃO CORPORAL; RESISTÊNCIA ELÉTRICA; CRIANÇAS
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: Introdução: O sobrepeso e a obesidade, presentes também em crianças, são indicativos de problemas que podem afetar o adequado desenvolvimento e interferir nos processos de saúde/doença. A bioimpedância elétrica (BIA), potencialmente utilizada em pesquisa de campo, permite estimar o percentual de gordura corporal total. Por outro lado, o índice de massa corporal (IMC), amplamente utilizado para avaliação do estado nutricional, não necessariamente está associado à gordura corporal total (GCT). Objetivo: Avaliar o desempenho do IMC na identificação de GCT, considerando-se como método referência a BIA, em escolares de 7 a 10 anos de idade. Método: Trata-se de estudo metodológico com dados de crianças de escola pública da cidade de São Paulo com mensuração de peso (kg) e estatura (cm), tomados em duplicata, após padronização de procedimentos e seguindo recomendações da OMS; e realização da BIA (RJL Systems®). A partir de valores de GCT estimados pela BIA (percentis P75, P80 e P90), foram criadas variáveis dicotômicas para a avaliação de desempenho do IMC. Para tal, foram utilizados os índices de sensibilidade (se), especificidade (es), eficiência (ef), de Youden (J) e área sob a curva ROC (auc). Os pontos de corte do IMC foram identificados pelo gráfico Two Graph ROC (TGROC)
    ). Resultados: Foram estudados 179 escolares. Observou-se quantidade média de GCT igual a 27,7% (dp=8,23%) (IC95%:26,5 – 28,9%; valores mínimo = 9,5% e máximo = 51,8%) sem identificação de diferença estatística segundo sexo (p=0,114) e idade (0,049). Os pontos de corte do IMC (kg/m2) foram: 18,98 (P75 pela BIA – GCT = 32,7%); 19,55 (P80 pela BIA – GCT = 34,4% ) e 21,0 (P90 pela BIA – GCT = 39,3%). Para o P75 obteve-se Se e Es = 0,82; ef = 0,83; J = 0,64 e AUC= 0,92 (IC95%: 0,87 – 0,96). Estes índices apresentam valores maiores com o aumento do percentil. Conclusões: O ponto de corte da GCT no P75, pela BIA, é próximo ao descrito na literatura para identificar risco de doença cardiovascular. Observar 40% dos escolares de 7 a 10 anos com GCT acima de 30% é bastante preocupante. A não identificação de diferença estatística na quantidade média de GCT pode ter ocorrido devido ao tamanho da amostra. O IMC apresenta bom desempenho na identificação de GCT para os pontos de corte propostos, sendo um método simples, acurado, de baixo custo e que pode, portanto, ser de utilidade nesta faixa etária
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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