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Nietzsche e a autossuperação da filosofia da vontade: uma interpretação sobre o papel da recepção de Schopenhauer no percurso da obra nietzschiana

Soares, Daniel Quaresma Figueira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2015-04-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Nietzsche e a autossuperação da filosofia da vontade: uma interpretação sobre o papel da recepção de Schopenhauer no percurso da obra nietzschiana
  • Autor: Soares, Daniel Quaresma Figueira
  • Orientador: Brandão, Eduardo
  • Assuntos: Vida; Nietzsche; Vontade De Potência; Schopenhauer; Vontade; Will; Life; Will To Power
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Esta tese aborda alguns aspectos da recepção de Schopenhauer durante o percurso da obra de Nietzsche, procurando compreender sobretudo o papel desempenhado pelo autor de O mundo como vontade e representação no desenvolvimento do pensamento nietzschiano. A primeira parte analisa o período de juventude da obra nietzschiana, almejando evidenciar uma peculiaridade na relação de filiação existente entre o jovem filólogo e seu denominado educador. A aparente simplicidade da relação entre um discípulo e seu mestre, sugerida pela constatação de que Nietzsche assume grande parte da doutrina schopenhaueriana durante este período de sua obra, torna-se problemática ao percebermos uma diferença crucial de posicionamento ante a questão fundamental proposta por Schopenhauer e recebida por Nietzsche como orientadora de seu pensamento: a questão do valor da vida. Esta análise insere-se numa reflexão sobre a própria concepção de filosofia. Já na segunda parte, trata-se de abordar o período intermediário da obra de Nietzsche, procurando matizar a conhecida ruptura nietzschiana em relação a Schopenhauer durante este período. O intuito principal desta parte é expor como, ao mesmo tempo em que passa a rejeitar e tecer diversas críticas à doutrina schopenhaueriana, Nietzsche permanece ainda orbitando no horizonte daquela questão fundamental proposta por Schopenhauer. Na terceira parte, procura-se demonstrar como Nietzsche efetua uma autossuperação da filosofia da vontade ao elaborar uma nova concepção do querer, na medida em que a noção de vontade de potência é erigida tendo como pano de fundo o questionamento de um pressuposto velado que sustentava a filosofia de Schopenhauer. A partir dessa nova compreensão do querer, Nietzsche é capaz tanto de reelaborar algumas noções que apareciam desde o início de sua trajetória quanto de formalizar o derradeiro papel de Schopenhauer na constituição de seu próprio pensamento: para isso, será necessária uma contextualização e depuração daquela questão fundamental.
  • DOI: 10.11606/T.8.2015.tde-29092015-125546
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2015-04-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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