skip to main content

Persistência de cepas de Listeria monocytogenes em linha de abate industrial de frango em um matadouro localizado no Estado de São Paulo

Denise de Almeida Marques-Dias Mariza Landgraf

2007

Localização: CQ - Conjunto das Químicas    (T 664.07 M294p )(Acessar)

  • Título:
    Persistência de cepas de Listeria monocytogenes em linha de abate industrial de frango em um matadouro localizado no Estado de São Paulo
  • Autor: Denise de Almeida Marques-Dias
  • Mariza Landgraf
  • Assuntos: MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS; CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS; ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL (PROCESSAMENTO ASPECTOS SANITÁRIOS); LISTERIA (INCIDÊNCIA)
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Listeria monocytogenes (L. monocytogenes) é um microrganismo conhecido como causador de enfermidades transmitidas por alimentos desde a década de 80 quando foram descritos surtos de listeriose ocorridos na América do Norte e Europa. Dentre os alimentos de origem animal que veiculam esse patógeno, as aves e seus produtos têm merecido atenção especial por parte de alguns pesquisadores devido à associação feita entre aves e uma possível contaminação durante o processamento, acarretando a contaminação dos produtos finais. Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a ocorrência de L. monocytogenes em diferentes etapas da produção de cortes congelados de frango em um matadouro frigorífico situado no Estado de São Paulo; avaliar a diversidade genética e sorológica das cepas de L. monocytogenes isoladas; correlacionar a diversidade genética das cepas isoladas com a distribuição nas diferentes etapas da linha de processamento e avaliar a persistência das cepas isoladas nesse matadouro. Foram realizadas 4 amostragens nos meses de julho e novembro de 2005, e março e maio de 2006 em um matadouro situado no Estado de São Paulo. A metodologia empregada foi a preconizada pelo United States Department of Agriculture (USDA) que consiste no emprego dos caldos UVM modificado e Fraser na etapa de enriquecimento e dos ágares Palcam e Oxford modificado na etapa de isolamento. Foram utilizadas para a tipagem das cepas, as técnicas de sorotipagem por Reação de Polimerização em
    Cadeia (multiplex PCR) e de Eletroforese em Gel de Campo Pulsado (PFGE). Através dos testes bioquímicos e do meio cromogênico RAPID'L.Mono, das 178 amostras analisadas, 28 (15,7 'POR CENTO') foram positivas para L. monocytogenes. Dentre as amostras positivas, 12 (42,9 'POR CENTO') foram oriundas de superfícies sem contato com o produto, 9 (32,1 'POR CENTO') de superfícies de contato com o produto e 7 (25 'POR CENTO') ) da carcaça inteira de frango, não sendo detectada amostra positiva para L. monocytogenes em pele de pescoço de frango. Através da sorotipagem, dos 41 isolados de L. monocytogenes selecionados, 11 (26,8 'POR CENTO') pertencem ao grupo 1 (1/2a ou 3a), 5 (12,2 'POR CENTO') ao grupo 3 (1/2b, 3b ou 7) e vinte e cinco (61 'POR CENTO') ao grupo 4 (4b, 4d ou 4e). A análise por PFGE forneceu 9 pulsotipos AscI, 6 Apal e 14 perfis combinados, caracterizando três grupos clonais (I, II e III). Os três grupos clonais estavam amplamente disseminados ao longo das etapas de processamento, evidenciando a existência de cepas persistentes de L. monocytogenes no ambiente do matadouro. Esses resultados denotam, ainda, que a contaminação por L. monocytogenes pode ocorrer ao longo das etapas de processamento, principalmente nas áreas de resfriamento e corte
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: 82 p anexos.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.