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Uma metodologia para rateio dos recursos federais do SUS o índice de necessidades de saúde

Aquilas Nogueira Mendes Marcel Guedes Leite; Leonardo Carnut

Revista de Saúde Pública (online) São Paulo v.54, p.1-14, 2020

São Paulo 2020

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (HSP-30/2020 ing )(Acessar)

  • Título:
    Uma metodologia para rateio dos recursos federais do SUS o índice de necessidades de saúde
  • Autor: Aquilas Nogueira Mendes
  • Marcel Guedes Leite; Leonardo Carnut
  • Assuntos: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE -- ECONOMIA; ALOCAÇÃO DE RECURSOS EM SAÚDE -- MÉTODOS; NECESSIDADES E DEMANDA DE SERVIÇOS DE SAÚDE; ASSISTÊNCIA À SAÚDE
  • É parte de: Revista de Saúde Pública (online) São Paulo v.54, p.1-14, 2020
  • Notas: Disponível em: https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054001661. Acesso em: 27 Jan. 2021
  • Descrição: OBJETIVO: Apresentar o desenvolvimento de uma metodologia de rateio dos recursos da União para os estados no Sistema Único de Saúde, baseada em necessidades de saúde medidas pelas dimensões demográfica, socioeconômica, epidemiológica e geográfica.MÉTODOS: A proposta de metodologia de rateio prioriza o eixo necessidades de saúde,baseado na Lei nº 141/2012. Adota-se um proxy de necessidades que dimensiona desigualdades relativas entre condições demográficas, epidemiológicas, socioeconômicas e geográficas das populações dos estados brasileiros para o ano de 2015. Primeiramente, utiliza-se um ajuste para que as populações dos 27 estados sejam corrigidas pela necessidade relativa referente a idade e sexo. Para o cálculo do eixo necessidades de saúde, recorreu-se às técnicas multivariadas de análise de componentes principais e fatorial e, com base na população ajustada pelo fator de correção populacional por idade e sexo para cada estado, aplicou-se o índice de necessidades de saúde. Posteriormente, aplicamos esse índice para simular recursos que deveriam ser repassados pelo Ministério da Saúde aos estados em 2015.RESULTADOS: Como metodologicamente decidiu-se pela transferência de um valor per capitaúnico para todos os entes federados, a proposta exige a correção populacional. Assim, na análise por necessidades de saúde, os estados que tiveram sua população corrigida por um fator superior à média nacional, por terem necessidade relativa maior, foram: Maranhão, Piauí, Alagoas, Paraíba, Ceará, Pará, Bahia, Acre, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amazonas, Tocantins e Roraima. No caso da simulação agregando todos os blocos de financiamento, sem reduzir os recursos já distribuídos aos demais estados em 2015, seriam necessários R$ 4,6 bilhões de recursos adicionais
    CONCLUSÕES: A proposta preenche a ausência de estudos que apresentem simulações quantitativas de distribuição de recursos federais, no âmbito do Sistema Único de Saúde, para os demais entes federados, baseada nos critérios de rateio definidos pela Lei nº 141/2012, de forma a contribuir na redução das desigualdades de saúde e mitigar os efeitos da crise econômica
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2020
  • Formato: p. 1-14.
  • Idioma: Português

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