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A influência do ruído white noise no potencial evocado auditivo de tronco encefálico com estímulo tone burst

B. C. S. Silva Lilian Cássia Bórnia Jacob-Corteletti; Raquel Sampaio Agostinho; Juliana Nogueira Chaves; Eliene Silva Araújo; Kátia de Freitas Alvarenga; EIA - Encontro Internacional de Audiologia (32. 2017 Gramado)

Anais São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2017

São Paulo Academia Brasileira de Audiologia 2017

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  • Título:
    A influência do ruído white noise no potencial evocado auditivo de tronco encefálico com estímulo tone burst
  • Autor: B. C. S. Silva
  • Lilian Cássia Bórnia Jacob-Corteletti; Raquel Sampaio Agostinho; Juliana Nogueira Chaves; Eliene Silva Araújo; Kátia de Freitas Alvarenga; EIA - Encontro Internacional de Audiologia (32. 2017 Gramado)
  • Assuntos: RUÍDO NA COMUNICAÇÃO; POTENCIAIS EVOCADOS; ESTÍMULOS; AUDIOLOGIA
  • É parte de: Anais São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2017
  • Notas: Disponível em: <http://www.audiologiabrasil.org.br/32eia/anais/index.php>. Acesso em: 10 jan. 2018
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Os efeitos do mascaramento contralateral no Potencial Evocado Auditivo de Tronco de Encefálico (PEATE) com estímulo clique foram previamente investigados. Contudo, ao considerar o PEATE com estímulo tone burst, na literatura consultada, não foram encontradas evidências científicas quanto à influência do mascaramento contralateral. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi verificar a influência do ruído mascarador white noise na latência da onda V do PEATE tone burst. Trata-se de um estudo transversal, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa. Foram avaliados dez indivíduos adultos (média de idade 27,2±8,08 anos) sem perda auditiva. O estímulo tone burst foi apresentado nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz por condução aérea na intensidade fixa de 80dBnNA, com a aplicação do mascaramento contralateral concomitante. Foram utilizados diferentes níveis do ruído white noise, que variaram de 40 a 100dBNPS, com efetividade de 39dBNPS. A intensidade inicial do mascaramento foi aumentada em intervalos de 20dB, até o limite de 100dBNPS. Após as promediações foi analisada a ocorrência de modificações na latência da onda V em função do aumento do nível do ruído mascarador. Os exames foram analisados por três juízes, a fim de verificar a concordância das análises. Para tanto, utilizou-se o teste de coeficiente de correlação intraclasse. Adicionalmente, foi empregada a análise de variância (ANOVA) com medidas repetidas para analisar a ocorrência de diferença na latência absoluta da onda V com o aumento da intensidade de mascaramento. Quando confirmada a diferença, aplicou-se o teste de Tukey. O nível de significância adotado foi ≤0,05. Os resultados evidenciaram que a concordância entre os juízes foi alta nas frequências de 500Hz(0,99), 1000Hz(0,94), 2000Hz(0,95) e 4000Hz(0,94).
    Não houve diferença estatisticamente significante na latência da onda V com o aumento da intensidade de mascaramento nas frequências de 500Hz (p=0,843), 1000Hz (p=0,499) e 4000Hz (p=0,269). Entretanto, constatou-se diferença em 2000Hz (p=0,049). Após realizar as comparações múltiplas, verificou-se que a diferença na latência da onda V, na frequência de 2000 Hz, em função do aumento do nível do ruído mascarador, ocorreu apenas quando comparadas as intensidades de 40 e 100 dBNPS (p=0,029) de mascaramento. Não foi observado nenhum efeito do ruído mascarador ao comparar com o registro sem mascaramento. Esta diferença pode estar relacionada à própria variabilidade dos valores das latências da onda V, uma vez que a mesma não foi observada na comparação entre os valores da onda V obtidos sem mascaramento e as demais intensidades de ruído. Este achado não é significativo para a prática clínica. Não houve indícios da ocorrência do supermascaramento, assim como o efeito de supressão/inibição do sistema eferente na intensidade máxima do ruído. Os resultados verificados poderão auxiliar os audiologistas na análise do PEATE por frequência específica realizado em indivíduos, nos quais a utilização do mascaramento faz-se necessária, como, na perda auditiva unilateral ou assimétrica. Conclui-se que o mascaramento contralateral, empregado nas intensidades de 40 a 100 dBNPS, não apresenta quaisquer efeitos na latência da onda V do PEATE nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, com estímulo tone burst.
  • Editor: São Paulo Academia Brasileira de Audiologia
  • Data de criação/publicação: 2017
  • Formato: p. 4231.
  • Idioma: Português

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