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Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico com estímulos clique e tone burst ocorrência da audição cruzada

B. C. S. Silva E. S Araújo; Tyuana Sandim da Silveira Sassi; Raquel Sampaio Agostinho; Kátia de Freitas Alvarenga; EIA - Encontro Internacional de Audiologia (33. 2018 São Paulo)

Anais São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2018

São Paulo Academia Brasileira de Audiologia 2018

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  • Título:
    Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico com estímulos clique e tone burst ocorrência da audição cruzada
  • Autor: B. C. S. Silva
  • E. S Araújo; Tyuana Sandim da Silveira Sassi; Raquel Sampaio Agostinho; Kátia de Freitas Alvarenga; EIA - Encontro Internacional de Audiologia (33. 2018 São Paulo)
  • Assuntos: POTENCIAIS EVOCADOS; TRONCO CEREBRAL; AUDIÇÃO
  • É parte de: Anais São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2018
  • Notas: Disponível em: https://audiologiabrasil.org.br/33eia/anais-33eia/index.php. Acesso em: 16 set. 2022.
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: A avaliação audiológica na perda auditiva unilateral ou assimétrica requer uma análise cautelosa, visto a possibilidade da ocorrência da audição cruzada. Para tanto, é fundamental conhecer os valores de Atenuação Interaural (AI), a fim de determinar a necessidade do mascaramento contralateral para eliminar a participação da orelha não testada. No entanto, diferentemente da Audiometria Tonal Liminar (ATL), a literatura com esta temática é escassa e controversa quando relacionada aos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE). Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi verificar e comparar a ocorrência da audição cruzada na pesquisa do PEATE com os estímulos clique e tone burst. Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal e perfil descritivo, com aprovação do estudo retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, sob parecer 1.847.674. Participaram 15 indivíduos regularmente matriculados em um Serviço de Saúde Auditiva, com o diagnóstico audiológico prévio de perda auditiva sensorioneural unilateral de graus severo (n=2) ou profundo (n=13). A faixa etária variou de dois a 40 anos, sendo nove (60%) do sexo feminino (média 18,9±14,6 anos) e seis (40%) do sexo masculino (média 24,8±14 anos). Analisou-se os dados do PEATE clique e tone burst (frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz) na orelha com perda auditiva, realizado com fone de inserção e utilizando protocolos já validados. Como resultados verificou-se que no PEATE clique, quatro indivíduos (26,6%) apresentaram resposta neural na intensidade de 99 dBnNA na ausência do mascaramento contralateral, sendo que em dois participantes a resposta deixou de ser registrada e nos outros dois permaneceu presente após o uso do mascaramento contralateral.
    No PEATE tone burst, quatro indivíduos (26,6%) obtiveram registro da onda V na orelha com perda auditiva, ao menos em uma das frequências analisadas na intensidade de 100 dBnNA, sem mascaramento. Após a introdução do ruído mascarador contralateral, a onda deixou de ser visualizada em dois pacientes em todas as frequências analisadas e permaneceu presente em dois indivíduos no mínimo em uma frequência. Importante ressaltar que os dois pacientes que apresentaram manutenção da resposta com o uso do mascaramento contralateral foram os mesmos para ambos os estímulos. O fato da onda V ter deixado de ser visualizada, mediante a introdução do ruído mascarador ao menos em um indivíduo demonstra a ocorrência da audição cruzada na perda auditiva unilateral sensorioneural de graus severo ou profundo, tanto para o estímulo clique quanto para o tone burst. Somente dois pacientes (13,3%) apresentaram comportamento diferente para os estímulos utilizados, visto que um (6,6%) apresentou resposta apenas no PEATE tone burst (frequência de 2000 Hz) e o outro somente no PEATE clique. No entanto, em ambos os casos, as respostas foram extintas na presença do mascaramento contralateral. Assim, os resultados sugerem a ocorrência de valores de atenuação interaural semelhantes para os estímulos clique e tone burst. Apesar disto, ressalta-se que tais valores podem variar entre os indivíduos e as frequências testadas.
  • Editor: São Paulo Academia Brasileira de Audiologia
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: p. 4632.
  • Idioma: Português

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