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Envelhecimento, gênero e consumo de psicoativos sobre uma interação essencial do biológico, do social e do cultural [resumo]

Reginaldo Teixeira Mendonça Rubens de Camargo Ferreira Adorno; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro); Congresso Mundial de Saúde Pública (11. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Envelhecimento, gênero e consumo de psicoativos sobre uma interação essencial do biológico, do social e do cultural [resumo]
  • Autor: Reginaldo Teixeira Mendonça
  • Rubens de Camargo Ferreira Adorno; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro); Congresso Mundial de Saúde Pública (11. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: FÁRMACOS PSICOTRÓPICOS; ENVELHECIMENTO; SAÚDE DA MULHER; CULTURA; PSICOLOGIA SOCIAL
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: Entendendo que o consumo de substâncias psicoativas não pertence somente ao limiar médico e possui suas representações no meio social, procuramos analisar, através de suas interações com o biológico, o cultural e o social, as diversas facetas que se relacionam a esse consumo levando-se em conta o recorte de gênero e o curso da vida (promotoras de e relacionadas a seu consumo). Nesse sentido, partimos do papel da psiquiatria na promoção do uso dessas substâncias. Assim, direcionamo-nos para as substâncias psicoativas mais consumidas e para as pessoas que mais as consomem: mulheres idosas (igual ou acima de 60 anos) consumidoras de antidepressivos e calmantes alopáticos. Através de abordagem qualitativa, apoiando-se na história de vida e no método etnográfico e compreendendo que o consumo de substâncias psicoativas não se restringe a uma relação médico/paciente e nem a produto meramente biológico, consideramos importante analisar o local social em que os indivíduos estão inseridos, suas experiências com o processo saúde/doença e, simultaneamente, com os medicamentos. Partimos então da origem de seu consumo, das representações, dos sentidos que seus consumidores dão a essas substâncias, verificando a trajetória que seus consumidores tiveram, que contribui para o consumir e para o continuar a consumir tais medicamentos. Ao mesmo tempo, não esquecemos o caminho que a sociedade como um todo produz no indivíduo. Afinal, o uso de psicoativos está imbricado por nuances culturais e condições sociais
    . Nesse sentido, construções sociais como gênero e envelhecimento contribuem para a singularidade do uso de psicoativos, o qual está relacionado, desse modo, com uma interação desses fatores: biológico, social e cultural. O consumo de psicoativos está caracterizado e portanto deve ser analisado pelas diferenças de classe social, pelas dificuldades ou facilidades de acesso aos serviços de saúde, pela adaptação aos seus trabalhos. As concepções de saúde e doença são moldadas pelas redes sociais, envolvidas pelo papel da medicina, dos vizinhos, amigos e parentes, dentre outros. Estas representações produzem particularidades no modo e no porquê do uso de psicoativos. Assim, os psicoativos são consumidos de acordo com construções sociais mescladas a seus efeitos, adaptando a necessidade do corpo social e cultural às necessidades químicas e vice-versa.
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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