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Validação da versão brasileira da escala "Medida da Função Motora - Versão Reduzida (MFM-20)" para doenças neuromusculares em crianças de dois a sete anos de idade

Ana Karla da Silva Moura Pedrosa Umbertina Conti Reed

2015

Localização: FM - Fac. Medicina    (W4.DB8 SP.USP FM-1 P414va 2015 Original )(Acessar)

  • Título:
    Validação da versão brasileira da escala "Medida da Função Motora - Versão Reduzida (MFM-20)" para doenças neuromusculares em crianças de dois a sete anos de idade
  • Autor: Ana Karla da Silva Moura Pedrosa
  • Umbertina Conti Reed
  • Assuntos: DOENÇAS NEUROMUSCULARES; ATIVIDADE MOTORA; ESTUDOS DE VALIDAÇÃO; CRIANÇAS; Child; Motor Activity; Neuromuscular Diseases; Validation Study
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: As doenças neuromusculares (DNM) abrangem diversas afecções que se caracterizam pela presença de fraqueza muscular. Idealmente, os instrumentos de medida da habilidade motora funcional devem ser validados para a faixa etária na qual o diagnóstico é realizado, ocorrendo escassez de medidas funcionais para avaliação da função motora em crianças pequenas com DNM. A Medida da Função Motora (MFM-32), no Brasil validada como MFM-P, é um instrumento desenhado para monitorar a gravidade e progressão da função motora em pacientes de seis a sessenta anos de idade com DNM. Como a mesma não foi validada em crianças menores de seis anos de idade, os pesquisadores do Serviço de Reeducação Pediátrica L'Escale, (França) criadores da versão original, desenvolveram a versão reduzida desta escala, denominada "Motor Function Measure - Short Form (MFM-20) ", adaptada à faixa etária de dois a sete anos de idade. Objetivos: Realizar o estudo de confiabilidade e validar a escala "Medida da Função Motora - Versão Reduzida (MFM-20) " na língua portuguesa do Brasil. Métodos: Foi realizada a tradução literária e conceitual da MFM-20. A versão em português foi denominada "Medida da Função Motora- Versão Reduzida (MFM-20) " e posteriormente foi realizada a tradução reversa. Um comitê revisou todas as versões. Após pré-teste numa amostra de cinco sujeitos, não houve necessidade de modificações, e a versão final da MFM-20 foi aplicada a vinte e seis crianças com diagnóstico de DNM. Para avaliar a reprodutibilidade intraexaminador, o
    Teste de Wilcoxon foi empregado para as duas aplicações da escala, as quais tiveram um intervalo de uma semana. A fim de avaliar a reprodutibilidade interexaminador na aplicação da escala por duas fisioterapeutas, no primeiro dia de avaliação, os escores foram comparados com o Teste t de Student. Para verificar as validades de constructos convergente entre a MFM-20 e a Escala Motora Funcional Hammersmith (EMFH), o Índice de Barthel (IB) bem como a Escala de Vignos e Brooke (EVB), e a validade de constructo discriminante, entre a MFM-20 e a escala MRC (força muscular), foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Pearson. Resultados: Fizeram parte do estudo vinte e seis sujeitos, com média de idade de 4,6 ± 1,5 anos, com os seguintes diagnósticos: distrofia muscular de Duchenne (n=9), distrofia muscular congênita (n=5), miopatia congênita (n=6) e amiotrofia espinhal progressiva tipo II (n=6). Os itens da MFM-20 não necessitaram de nenhuma modificação em relação à adaptação cultural. A análise de confiabilidade demonstrou boa reprodutibilidade intraexaminador no dia 1 (35,88±8,80) e no dia 7 (36,96±8,99), p=0,065, além de boa reprodutibilidade interexaminador, sendo: examinador 1, 35,88±8,80 e examinador 2, 35,08±9,16, com p=0,747. A análise de validade convergente demonstrou boa correlação entre a MFM-20 e a EMFH (coeficiente de correlação =0,907), a EVB (coeficiente de correlação = - 0,918) e o IB (coeficiente de correlação=0,907), a EVB (coeficiente de correlação=-0,918) e o IB (coeficiente de correlação =0,797), com p<-0,05.
    A análise da validade discriminantes demonstrou correlação positiva entre a MFM-20 e a escala MRC que avalia força muscular (coeficiente de correlação =0,873), com p,-0,05. Conclusões: A versão brasileira da MFM-20 foi devidamente validade, representando avanço na avaliação dos pacientes com DNM dos centros brasileiros, permitindo acompanhar a evolução motora a partir dos dois anos até os sessenta anos de idade (MFM-20 e MFM-P)
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: 102 p.
  • Idioma: Português

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