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A cultura é umas das principais vítimas da covid-19 crise dos trabalhadores das artes evidencia ausência de política cultural no país. [Entrevista a Leila Kiyomura]

Giselle Beiguelman

Rádio USP Ouvir Imagens 1 jun. 2020

São Paulo Rádio USP 93,7 MHz 2020

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  • Título:
    A cultura é umas das principais vítimas da covid-19 crise dos trabalhadores das artes evidencia ausência de política cultural no país. [Entrevista a Leila Kiyomura]
  • Autor: Giselle Beiguelman
  • Assuntos: MUSEUS -- ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS; POLÍTICA CULTURAL -- BRASIL; CORONAVIRUS -- 2020
  • É parte de: Rádio USP Ouvir Imagens 1 jun. 2020
  • Notas: Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp/a-cultura-e-umas-das-principais-vitimas-da-covid-19/. Acesso em: 01 jul. 2020;Colunista da Rádio USP
  • Descrição: No mundo todo, a covid-19 impactou o setor da cultura. Um relatório publicado pela revista ArtForum indica que 13% dos museus não reabrirão mais depois do fim do distanciamento social”, observa a artista e professora da FAU-USP, Giselle Beiguelman, em sua coluna Ouvir Imagens (clique e ouça o player acima). “Por aqui, demissões em museus já são massivas.” Ela aponta para uma realidade que penaliza a cultura. “Segundo a Rede de Educadores de Museus, ao menos 35 instituições no País demitiram educadores. Essa área está sendo afetada pela pandemia. Não só aqui, mas globalmente, sob o argumento da diminuição das atividades presenciais. O que dispensaria a necessidade dos educadores. Isso é bastante preocupante.” Na opinião da professora, é importante os museus pensarem estratégias para as redes a partir das áreas educativas. Destaca que o problema não atinge só os museus. “Atinge também o teatro, o cinema e toda cadeia produtiva das artes e da cultura. É preciso entender que esses setores não correspondem à imagem idealizada que se tem dos artistas como pessoas inspiradas que flutuam no mundo a partir de grandes ideias. Esse trabalho artístico e cultural envolve dinâmicas e logísticas próprias e uma infinidade de profissionais, ligados à educação e a especialidades técnicas que fazem esse setor funcionar.” No Brasil, no entanto, a crise na cultura não se deve apenas à pandemia. “Essa crise começou na participação acessória que foi confiada à cultura na agenda de desenvolvimento social do País”, afirma. Evidência dessa situação alarmante é que, em menos de um ano e meio, a Secretaria Especial da Cultura do governo federal teve seguidas trocas de comando, indo agora para o seu quinto ocupante. Em síntese, a crise pela qual passam os trabalhadores das artes aponta para a inexistência de uma política para o setor,
    (Continuação) o que significa um projeto voltado à formação cultural contínua e não apenas restrito à difusão e acesso à programação cotidiana.
  • Editor: São Paulo Rádio USP 93,7 MHz
  • Data de criação/publicação: 2020
  • Formato: áudio (4min28s).; on-line.
  • Idioma: Português

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