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Caráter eficientista do Estado é um entrave ao avanço do SUS [Entrevista] professor comenta o desenvolvimento do serviço de saúde pública no País e os desafios que ainda estão colocados

Oswaldo Yoshimi Tanaka Roxane Ré

Jornal da USP São Paulo online, 12 abr. 2018

São Paulo 2018

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Caráter eficientista do Estado é um entrave ao avanço do SUS [Entrevista] professor comenta o desenvolvimento do serviço de saúde pública no País e os desafios que ainda estão colocados
  • Autor: Oswaldo Yoshimi Tanaka
  • Roxane Ré
  • Assuntos: UNIVERSIDADE; SAÚDE PÚBLICA; POLÍTICAS PÚBLICAS; POLÍTICA DE SAÚDE; SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
  • É parte de: Jornal da USP São Paulo online, 12 abr. 2018
  • Notas: Entrevista em áudio ao Jornal da USP, publicada no dia 12 de abril de 2018;Disponível em:<https://jornal.usp.br/atualidades/carater-eficientista-do-estado-e-um-entrave-ao-avanco-do-sus/>. Acesso em 16 abr. 2018
  • Descrição: A Constituição Federal de 1988 definiu, entre outras coisas, a criação de um sistema universalista de saúde no País, o SUS. Ao longo das duas décadas seguintes, mais de 90 milhões de cidadãos foram incluídos no serviço. É verdade que o sistema avançou muito ao longo desses anos, como comprovam a queda na taxa de mortalidade e o aumento da expectativa de vida, mas ainda há muito a ser feito. Para Oswaldo Yoshimi Tanaka, diretor da Faculdade de Saúde Pública (FSP) e professor do Departamento de Política e Gestão de Saúde da FSP, o SUS precisa de ajustes progressivos, mas nunca terá uma solução. Tanaka entende que os desafios enfrentados na saúde pública são causados por má gestão e falta de dinheiro, mas, principalmente, por questões políticas. O professor diz que cada vez mais o Estado perde o papel de provedor do bem-estar social e ganha em caráter eficientista, que depende do setor privado para agir e gerir os recursos. Em um sistema excludente, com grande disparidade econômica e sendo pressionado por indústrias, como a farmacêutica e a de equipamentos, fica difícil para o Estado a implementação de políticas públicas. Ainda sobre a definição de políticas de saúde, Tanaka diz que é preciso que a FSP retome seu papel de destaque e influência, perdido ao longo dos anos. Antes, os gestores e executores dessas políticas procuravam a faculdade para definição de atividades e expansão dos serviços. Hoje, até pela difusão e acessibilidade da informação, a FSP não tem mais tamanha relevância. Para o professor, a Universidade tem como missão se colocar na discussão sobre o tema, não só técnica, mas também politicamente
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Idioma: Português

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