skip to main content

Taxonomia e distribuição dos gaviões do gênero Leptodon Sundevall, 1836 (Aves: Accipitridae)

Dénes, Francisco Voeroes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2009-08-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Taxonomia e distribuição dos gaviões do gênero Leptodon Sundevall, 1836 (Aves: Accipitridae)
  • Autor: Dénes, Francisco Voeroes
  • Orientador: Silveira, Luis Fábio
  • Assuntos: Leptodon; Gavião-De-Pescoço-Branco; Taxonomia; Leptodon; White-Collared Kite
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O gavião-de-pescoço-branco Leptodon forbesi Swann, 1922, endêmico da Mata Atlântica do Centro Pernambuco, é uma espécie cujo status taxonômico ainda é controverso. Autores como Swann (1922 e 1945), Teixeira et al. (1987) e del Hoyo (1994) consideram a espécie como válida, enquanto que outros, como Grossman e Hamlet (1964), Brown e Amadon (1968), Blake (1977) e Sick (1994) optam por considerá-la como uma variante morfológica do gavião-de-cabeça-cinza L. cayanensis. As diagnoses tradicionais de L. forbesisão as coberteiras inferiores das asas, brancas ao invés de negro; píleo cinza; lados do pescoço brancos; ápice das escapulares, manto e rêmiges esbranquiçados; e a cauda com uma larga faixa branca (Swann 1945; Hellmayr e Conover 1949; Pinto 1964). O presente trabalho teve como objetivos estudar e descrever a variação morfológica e morfométrica de L. cayanensis, e testar a validade dos táxons componentes deste complexo, com especial atenção para o táxon L. forbesie sua distribuição geográfica. Foram analisados 128 espécimes do gênero Leptodon, provenientes do México até o estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Dados morfométricos foram obtidos e analisados para se avaliar diferenças entre os sexos, o polimorfismo de coloração nas plumagens dos juvenis, e as subespécies propostas por Swann (1922) para L. cayanensis. Além disso, caracteres de plumagem também foram analisados para se testar a validade de L. forbesi. Concluiu-se que há dimorfismo sexual em L. cayanensis, sendo as fêmeas de maior porte (I); que ocorrem duas, e não três, fases de coloração nas plumagens juvenis de L. cayanensis (II); que as subespécies propostas por Swann (1922) para L. cayanensis não são válidas, sendo a variação geográfica do porte mais bem explicada por um gradiente em resposta ao módulo da latitude, como previsto pela Lei de Bergmann (III); e que a espécie L. forbesié um táxon válido, com base nos caracteres da coloração das penas coberteiras inferiores e da borda de ataque das asas, brancas em L. forbesie pretas em L. cayanensis, do contraste entre a coloração ventral das rêmiges, sendo as primárias escuras e as secundárias mais claras em L. forbesi, e da coloração das penas da região do pescoço, brancas em L. forbesie cinzas em L. cayanensis (IV). Desta forma, L. forbesi constitui mais uma espécie endêmica do Centro Pernambuco de Endemismo.
  • DOI: 10.11606/D.41.2009.tde-22092009-150905
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2009-08-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.