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Avaliação da microbiota subgengival de pacientes transplantados renais antes e após terapia imunossupressora

Luciana Saraiva Roberto Fraga Moreira Lotufo

2000

Localização: FO - Faculdade de Odontologia    (T2.957 )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação da microbiota subgengival de pacientes transplantados renais antes e após terapia imunossupressora
  • Autor: Luciana Saraiva
  • Roberto Fraga Moreira Lotufo
  • Assuntos: PERIODONTIA; MICROBIOLOGIA ORAL; IMUNOSSUPRESSÃO; HIPERPLASIA GENGIVAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Foram avaliados neste estudo 35 pacientes com indicação de transplante renal, em três diferentes momentos: pré-transplante, aos 30 dias e aos 90 dias após realização da cirurgia. Nestes três momentos foram realizadas coletas de amostras subgengivais de quatro diferentes sítios por paciente, selecionados inicialmente através de um exame clínico. As amostras foram semeadas em meios de cultura seletivos e não seletivos, a fim de se verificar a contagem total de microrganismos e apresença dos supostos patógenos periodontais: Actinobacillus actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia, Campylobacter rectus, Capnocytophaga sp., Peptostreptococcus micros, Fusobacterium sp., Streptococcusbeta-hemolítico, Pseudomonas sp. e Candida sp. Após a cirurgia de transplante renal, os pacientes foram submetidos a um esquema tríplice de imunossupressão que consistia de ciclosporina, azatioprina e prednisolona. Devido à utilização da ciclosporina, 9 pacientes (34,6 por cento) apresentaram crescimento gengival aos 30 dias e 14 pacientes (56,0 por cento) aos 90 dias, como um efeito colateral da droga. Houve diferenças estatisticamente significantes entre os momentos 0 e 90 dias e entre os momentos 30 e 90 dias. Aos 30 dias houve uma diminuição importante no número de tipos de patógenos periodontais. Aos 90 dias houve um aumento na contagem total de microorganismos. Nos pacientes que não desenvolveram o crescimento gengival,
    encontraram-se diferenças estatisticamente significantes aos 90 dias em relação à presença de Streptococcus beta-hemolítico. Em 71,43 por cento dos pacientes que apresentaram crescimento gengival não houve detecção deste microrganismo, enquanto que em 72,73 por cento dos pacientes que não exibiram tal crescimento, esta bactéria pôde ser detectada. Estes achados sugerem que, após 90 dias do transplante, pode existir uma modificação quantitativa e qualitativa da microbiota subgengival, ) durante o tratamento imunossupressor e que, Streptococcus beta-hemolítico foi mais freqüentemente detectado em pacientes sem crescimento gengival
  • Data de criação/publicação: 2000
  • Formato: 68 p.
  • Idioma: Português

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