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Espectros vencidos: a teorização negativa do sistema internacional em Marx e Engels

Rizzo, Ricardo Martins

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2015-06-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Espectros vencidos: a teorização negativa do sistema internacional em Marx e Engels
  • Autor: Rizzo, Ricardo Martins
  • Orientador: Grespan, Jorge Luis da Silva
  • Assuntos: Inglaterra; Revolução; Relações Internacionais; Marxismo; Mercado Mundial; História Moderna Da Europa; Russia; Engels; Século Xix; Sistema Internacional; Diplomacia; Capitalismo; Marx; Revolution; Capitalism; Nineteenth Century Politics; Modern European History; Marxism; International System; International Relations; England; Diplomacy; World Market
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: Parte significativa dos escritos de Marx Engels sobre política internacional são marcados por uma dificuldade teórica, que não deixou de causar desconforto na própria tradição marxista: diante dos êxitos da contra-revolução após 1848, e de uma perspectiva revolucionária plasmada na crítica ao sistema internacional herdado do Congresso de Viena em 1815, as categorias centrais do materialismo hitórico pareciam perder capacidade de formulação política. Se o avanço da concorrência capitalista no mercado mundial possibilitava que as contradições sociais dos países mais avançados fossem universalizadas, por meio da universalização das relações de produção burguesas, o sistema internacional parecia atuar em sentido contrário, permitindo que os tempos sociais do atraso arbitrassem o ritmo das transformações políticas na Europa. Negada pelo sistema internacional, a marcha da história social em Marx e Engels dá lugar a uma teorização negativa. Suas categorias clássicas dão lugar a outras. Classes sociais cedem terreno, em Engels, aos povos sem história. Em Marx, a causalidade é substituída pela analogia; processos, por indivíduos; realidades sociais concretas, por encarnações abstratas. A contemporaneidade política de tempos sociais divergentes que caracteriza a complexa duração do absolutismo na Europa fornece o terreno em que os problemas da teorização negativa eclodem. O fato de que o Estado absolutista de tipo oriental por excelência, a Rússia czarista, pudesse de alguma forma empregar, por meio de sua diplomacia, a coerção de tipo feudal encarnada em sua própria formação para arbitrar o ritmo das revoluções burguesas no ocidente, em pleno século XIX, constitui a principal negatividade com que Marx e Engels se depararam ao pretenderem retomar a marcha revolucionária interrompida em 1815.
  • DOI: 10.11606/T.8.2015.tde-05112015-132622
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2015-06-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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