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Efeito terapêutico do pentosan polisulfatado sódico sobre a osteoartrite de equinos

Grigoletto, Renan

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos 2020-02-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Efeito terapêutico do pentosan polisulfatado sódico sobre a osteoartrite de equinos
  • Autor: Grigoletto, Renan
  • Orientador: Dória, Renata Gebara Sampaio
  • Assuntos: Amiloide Sérico A; Pentosan; Líquido Sinovial; Doenças Articulares; Cavalos; Horses; Articular Diseases; Serum Amyloid A; Synovial Fluid
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A deterioração progressiva e perda da cartilagem articular são os eventos finais da osteoartrite (OA) em equinos, causando dor e comprometendo o desempenho atlético. A grande incidência da osteoartrite em equinos justifica a realização de pesquisas envolvendo novas técnicas terapêutica para doenças articulares. Para isso, esse estudo teve como objetivo avaliar comparativamente o tratamento da OA em equinos com Fenilbutazona, via intravenoso (IV) ou Pentosan Polisulfatado Sódio (PPS), via intra-articular (IA). Foram utilizados dez equinos, com idade media de 13,4 anos e diagnosticados com OA por avaliação radiográfica, os quais foram submetidos a administração de fenilbutazona intravenosa, durante cinco dias (Tratamento 1), seguido de um período de washout de 7 dias e administração IA de Pentosan Polisulfatado Sódio (PPS), a cada sete dias, em um total de quatro aplicações (T0, T7, T14, T21; Tratamento 2). Foram realizados exames de claudicação, grau de efusão sinovial, inspeção visual e avaliação em líquido sinovial da articulação envolvida quanto à concentração da citocina IL-6 e da proteína de fase aguda amilóide sérico A antes do início do experimento (D0) e após tratamento com fenilbutazona (D5), antes do início da administração de PPS IA (T0) e a cada sete dias (T7, T14, T21, T28) e após 30 e 60 dias (T30 e T60). Foi realizado exame hematológico, bioquímica sérica (função hepática e renal) e avaliação bioquímica e citológica de líquido sinovial antes do início do tratamento 2 (T0) e após a última administração IA de PPS (T28), a fim de avaliar alterações sistêmicas e ou locais que a administração de PPS IA poderia causar. Foi observado menor grau de claudicação quando os animais receberam PPS IA, em relação a quando os animais foram tratados com fenilbutazona IV, assim como as concentrações de IL-6 e ASA foram menores no tratamento 2 (p < 0.05). A administração repetida de PPS IA promoveu aumento da efusão sinovial, de maneira reversível e elevação da celularidade sinovial, sem alterações hematológicas ou de função hepática e renal. Conclui-se que o PPS administrado por via intra-articular em equinos, auxilia os animais acometidos por osteoartrite, reduzindo dor e inflamação sinovial, sem efeitos indesejáveis sistêmicos.
  • DOI: 10.11606/T.74.2020.tde-21052021-143651
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos
  • Data de criação/publicação: 2020-02-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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