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Avaliação polissonográfica e endoscópica em crianças com sequência de Robin isolada submetidas a palatoplastia

Carpes, Arturo Frick

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2015-11-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação polissonográfica e endoscópica em crianças com sequência de Robin isolada submetidas a palatoplastia
  • Autor: Carpes, Arturo Frick
  • Orientador: Alonso, Nivaldo
  • Assuntos: Síndromes Da Apneia Do Sono; Endoscopia; Síndrome De Pierre Robin; Fissura Palatina; Obstrução Das Vias Respiratórias; Polissonografia; Airway Obstruction; Polysomnography; Pierre Robin Syndrome; Endoscopy; Cleft Palate; Sleep Apnea Syndromes
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: A sequência de Robin (SR) é definida por retromicrognatia e glossoptose que levam à dificuldade respiratória de deglutição, com ou sem fissura palatina. Com espectro etiológico amplo e associações sindrômicas diversas, a expressão clínica da SR se torna heterogênea. Há alta prevalência de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), 40 a 60% nesta população. Conforme os protocolos atuais, o tratamento depende da gravidade dos sintomas e dos achados da endoscopia de via aérea superior (VFL). O momento ideal para o reparo cirúrgico do palato é controverso. Técnicas acessórias são fundamentais para o diagnóstico e avaliação prognóstica. No Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru (HRAC-USP) a palatoplastia é adiada em pacientes SR pelo conhecido risco para desenvolvimento de SAOS pós-operatória. Ainda há pouca informação na literatura quanto às interações entre o tipo de fissura palatina, os achados da VFL e polissonografia (PSG), com o risco de comprometimento tardio da via aérea superior (VAS) após a cirurgia palatina em crianças com SR isolada (SRI). Objetivos: Avaliar por meio de PSG o efeito da palatoplastia na SAOS em crianças com SRI. Correlacionar estes achados com os obtidos por VFL e exame físico do palato. Detectar a frequência de SAOS nesta população. Estabelecer a importância da PSG como parte de protocolo de tratamento da fissura palatina em crianças com SRI. Métodos: Estudo prospectivo longitudinal que, entre abril de 2011 e abril de 2013, analisou 53 pacientes com diagnostico de SR admitidos no HRAC-USP em fase de avaliação para correção cirúrgica da fissura palatina (entre 10 e 23 meses de idade). Equipe interdisciplinar inicialmente afastou associação de síndromes ou alterações genéticas na amostra, classificou a forma da fissura, realizou os exames de PSG e VFL previamente à palatoplastia; em seguida, a PSG foi repetida entre três a cinco meses após a cirurgia. Resultados: Vinte e uma crianças terminaram o protocolo de estudo adequadamente, quatorze meninas (66,6%), e sete meninos (33,3%). A fissura palatina foi classificada como em forma de \"V\" em onze casos (52,4%), e em forma de \"U\" em dez casos (47,6%). Dezenove pacientes apresentaram tipo I de obstrução da VAS (90,5%); dois pacientes apresentando o tipo II (9,5%), por meio da VFL. A PSG no momento pré-operatório identificou ausência de critérios mínimos para SAOS em oito crianças (38,1%), SAOS leve em oito (38,1%), SAOS moderada em três (14,3%), e SAOS grave em dois casos (9,5%). A PSG no momento pós-operatório identificou a ausência SAOS em quatorze crianças (66,7%), SAOS leve em três (14,3%), SAOS moderada em quatro (19%), e não identificou casos de SAOS grave. Conclusões: A prevalência SAOS encontrada foi de 61,9% no momento anterior à palatoplastia, e 33,3% no momento pós-operatório. Embora os dados não apresentem diferença significativa estatisticamente, a palatoplastia indicou resultado positivo em relação aos distúrbios respiratórios do sono, reduzindo tanto os índices de eventos respiratórios quanto a gravidade dos mesmos. Pacientes considerados mais graves, com IAH mais elevados, endoscopia tipo II, e fissura em \"U\" foram os maiores beneficiados. A PSG não apresentou valores preditivos significativos quanto às complicações cirúrgicas tardias
  • DOI: 10.11606/T.5.2016.tde-04022016-105508
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2015-11-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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