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Adesão ao tratamento medicamentoso do diabetes mellitus tipo 2 em idosos da Estratégia Saúde da Família de Ribeirão Preto, São Paulo

Oliveira, Rinaldo Eduardo Machado De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2019-12-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Adesão ao tratamento medicamentoso do diabetes mellitus tipo 2 em idosos da Estratégia Saúde da Família de Ribeirão Preto, São Paulo
  • Autor: Oliveira, Rinaldo Eduardo Machado De
  • Orientador: Franco, Laercio Joel
  • Assuntos: Adesão À Medicação; Saúde Pública; Saúde Do Idoso; Uso De Medicamentos; Atenção Primária À Saúde; Medication Adherence; Health Of The Elderly; Public Health; Drug Utilization; Primary Health Care
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Objetivo: Estimar a prevalência e identificar as variáveis associadas à adesão ao tratamento medicamentoso do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em idosos das Unidades de Saúde da Família (USFs) de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Trata-se de um inquérito domiciliar de base populacional com 338 idosos e amostragem aleatória por conglomerados realizado no período de março a outubro de 2018. Utilizou-se um formulário estruturado para as entrevistas face a face. A adesão foi mensurada pelo Brief Medication Questionnarie. Resultados: A adesão ao tratamento do DM2 foi estimada em 52,4% dos idosos. Evidenciaram-se associações positivas entre adesão e: idade igual ou superior a 80 anos, escolaridade de um a quatro anos, não consumir álcool abusivamente, autoeficácia, diagnóstico médico apenas de DM2, não possuir excesso de peso, farmacoterapia com antidiabético oral, não ocorrência de eventos adversos aos medicamentos, não realizar múltiplas doses de medicamentos diariamente, não haver atraso na dispensação e realizar o tratamento em USFs (p<0,05). O número de medicamentos usados no tratamento do DM2 variou de 1 a 4. Observou-se o predomínio de antidiabéticos orais, sendo o uso de apenas metformina autorreferido por 37,9% dos idosos e 9,8% usavam sulfonilureia isoladamente. O acesso gratuito total aos medicamentos foi de 78,1%, sendo que as farmácias do Sistema Único de Saúde e as farmácias privadas conveniadas ao Programa Farmácia Popular foram os principais locais de provisão dos medicamentos. A polifarmácia foi verificada em 73,7% dos idosos. Dentre os 243 participantes que possuíam resultados de exames laboratoriais, 74,1% apresentaram hemoglobina glicada inferior a 8%. Conclusão: A baixa adesão mostrou-se importante e foi possível conhecer as variáveis que influenciavam neste processo. As estratégias para melhorias na adesão ao tratamento medicamentoso devem ser prioritárias nas USFs por representar um forte preditor de desfechos clínicos desfavoráveis em idosos.
  • DOI: 10.11606/T.17.2019.tde-01062020-084817
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-12-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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