skip to main content

Práticas espaciais e informatização do espaço da circulação mobilidade cotidiana em São Paulo

Renato Nunes Balbim Maria Adélia Aparecida de Souza

2003

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T BALBIM, R.N. 2003 )(Acessar)

  • Título:
    Práticas espaciais e informatização do espaço da circulação mobilidade cotidiana em São Paulo
  • Autor: Renato Nunes Balbim
  • Maria Adélia Aparecida de Souza
  • Assuntos: SOCIOLOGIA DO COTIDIANO -- SAO PAULO(SP); ESPAÇO URBANO; ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A tese está dividida em quatro partes independentes que se articulam em torno da mobilidade cotidiana no atual período técnico, científico e informacional. Para tanto, elegeu-se o processo de informatização do espaço da circulação e a organização eletrônica dos deslocamentos como forma de analisar as transformações nas práticas espaciais e no cotidiano metropolitano. Em primeiro lugar é feita uma análise histórica da institucionalização do urbanismo moderno e sua relação com o início da motorização dos deslocamentos. As contribuições de Cerdà ao urbanismo como ciência anunciam novas formas de deslocamento. O automóvel e as transformações no espaço urbano são analisados em sua gênese e evolução, especialmente na cidade de São Paulo, através de seu processo de periferização e metropolização, enfocado a partir da proposição de duas periodizações. Em seguida são analisados os movimentos metropolitanos no período técnico, científico e informacional. O objetivo principal da pesquisa, a análise das transformações no cotidiano e nas práticas espaciais a partir do processo de informatização do espaço da circulação, impõe a construção de um sistema de idéias específico. Com base na mobilidade e na permanência, são analisadas as paisagens automobilísticas, suas relações com o modo de vida urbano, com os padrões de consumo e as práticas de lazer. O conceito de mobilidade cotidiana é interpretado e discutido enquanto prática espacial, sendo definido de maneira sistêmica. É
    feita uma avaliação crítica das pesquisas de mobilidade e seus resultados, com ênfase nas desigualdades e segregações que marcam o desenvolvimento corporativo da cidade de São Paulo. Em seguida, discorre-se teoricamente sobre os conceitos de organização, informação, controle, regulação e vigilância do trânsito, com destaque para o panoptismo eletrônico e para a psicoesfera e a tecnoesfera, chaves )para a compreensão do cotidiano. A informatização do espaço da circulação é tratada através de pesquisas realizadas em metrópoles de diversos países, que revelam o estado atual do desenvolvimento técnico e seus possíveis direcionamentos. Pesquisas comportamentais evidenciam as principais teses deste trabalho. A cidadania mutilada e a imobilidade cotidiana que caracterizam os deslocamentos em São Paulo são tratadas de maneira conclusiva. A produção incompleta do espaço da circulação, suas regulações e ritmos são interpretados a partir do levantamento e mapeamento do conjunto técnico de organização eletrônica instalado em confronto com dados acerca dos acidentes de trânsito, uma verdadeira geografia da morte que contrasta com a institucionalização de uma fábrica de multas. A realidade é interpretada com o objetivo de buscar outras possíveis determinações para as práticas espaciais, além da simples organização baseada no controle e na vigilância, característica da produção incompleta do território paulistano
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 566 p. anexos.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.