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Diversidade e vetores de invasão de espécies introduzidas marinhas em Angola

Pestana, Lueji Barros

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2019-08-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Diversidade e vetores de invasão de espécies introduzidas marinhas em Angola
  • Autor: Pestana, Lueji Barros
  • Orientador: Dias, Gustavo Muniz; Marques, Antonio Carlos
  • Assuntos: Fatores Bióticos; Angola; Atlântico Sul; Organismos Incrustantes; Espécies Marinhas Não-Nativas; Marine Non-Native Species; Incrusting Organisms; Biotic Factors; South Atlantic
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A bioinvasão é amplamente reconhecida como a segunda principal causa de perda de biodiversidade. A maior parte do comércio mundial ocorre por transporte marítimo entre portos, concentrados em baías e estuários, criando oportunidades para transferências de espécies associadas a cascos de navios e materiais de lastro. Considerando o grande número de espécies não-nativas reportadas para a região do Atlântico Sul e o intenso tráfico de escravos que ligaram os continentes americano e africano desde o século XVI, é esperado que a pouco conhecida costa ocidental de África esteja exposta à intensa introdução de espécies não-nativas. A falta de avaliação ecológica e estudos das espécies não-nativas marinhas em Angola criou uma lacuna em relação à sua distribuição atual e impacto nas comunidades nativas. Os principais objetivos deste estudo foram revelar e avaliar o estado atual das espécies costeiras marinhas bentônicas não-nativas registradas em duas baías angolanas e compreender alguns dos fatores que podem afetar a sua abundância e distribuição. Da revisão bibliográfica realizada, 29 espécies foram classificadas como introduzidas e 7 como criptogênicas. A coleta realizada nos dois pontos, Luanda e Lobito, teve como resultado a identificação de 21 espécies introduzidas e 2 criptogênicas, das quais, 13 são novos registros para a costa Angolana. Considerando apenas as comunidades expostas aos predadores, a variação temporal foi mais intensa em Luanda, local sob forte pressão antrópica. Ao final do experimento, os padrões observados de dominância (cracas nas placas predadas e ascídias nas placas protegidas) indicam que a predação redirecionou o processo sucessional, levando à formação de comunidades diferenciadas. Neste estudo, foi apresentada a primeira avaliação sobre alguns grupos de invertebrados bentônicos sésseis introduzidos na costa angolana. Constata-se que a costa oeste da África é amplamente ignorada do ponto de vista científico, estando entre as regiões menos conhecidas do mundo, sendo imprescindível informações sobre a distribuição das espécies e sua biodiversidade, tanto para nativas como introduzidas. Destacamos alguns mecanismos de interações bióticas que afetam e promovem invasões em comunidades incrustantes, e a necessidade por estudos futuros para obter respostas sobre interações bióticas e distúrbios físicos, como fatores importantes envolvidos nas bioinvasões marinhas nos trópicos
  • DOI: 10.11606/T.41.2020.tde-16102019-090736
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2019-08-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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