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Relação entre características glóticas e supraglóticas de idosos

Izadora Santos Leticia de Lemos Freixo; Juliana Fernandes Godoy; Kelly Cristina Alves Silvério; Alcione Ghedini Brasolotto; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (15. 2017 Salvador); Encontro de Fonoaudiologia da Bahia (1. 2017 Salvador)

Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2017

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2017

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  • Título:
    Relação entre características glóticas e supraglóticas de idosos
  • Autor: Izadora Santos
  • Leticia de Lemos Freixo; Juliana Fernandes Godoy; Kelly Cristina Alves Silvério; Alcione Ghedini Brasolotto; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (15. 2017 Salvador); Encontro de Fonoaudiologia da Bahia (1. 2017 Salvador)
  • Assuntos: FONOAUDIOLOGIA; ENVELHECIMENTO; LARINGE; VOZ; IDOSOS
  • É parte de: Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2017
  • Notas: Disponível em: <http://sbfa.org.br/portal/anais2017/pg.php?pg=anais>. Acesso em: 11 jan. 2018.
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Introdução: Com o envelhecimento, ocorrem diversas modificações no corpo humano, as quais produzem alterações funcionais que podem interferir na qualidade de vida do idoso. O envelhecimento da laringe e demais estruturas que participam da produção da voz associam-se às modificações vocais que ocorrem em maior ou menor grau, como: rouquidão, soprosidade, intensidade ou projeção reduzidas, instabilidade e, por vezes, tensão. Na laringe, além do arqueamento de pregas vocais e fechamento glótico incompleto, é comum ocorrer constrição supraglótica durante a fonação. Uma possível explicação para este comportamento supraglótico é a necessidade de aumento de esforço laríngeo para compensar a insuficiência glótica. Entretando, não são claros os mecanismos que produzem esse tipo de compensação e, são poucos os estudos que abordam este comportamento em idosos ou em outras populações. Objetivo: Verificar se há relação entre as características supraglóticas e as características glóticas durante fonação e respiração de idosos. Métodos: Estudo retrospectivo e transversal. Após aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa, foram analisados vídeos de exames de telelaringoestroboscopia e nasolaringoscopia de 60 idosos (de 60 a 87 anos de idade, média de 68,64) com condições gerais de saúde estável. Os critérios de exclusão foram alterações cognitivas, motoras, neurológicas, alterações estruturais ou lesões laríngeas não compatíveis com presbilaringe, cirurgia laríngea prévia e tabagismo. Os parâmetros analisados por um juiz experiente foram: arqueamento de pregas vocais; saliência de processos vocais e aumento de volume das pregas vestibulares durante a respiração; fenda fusiforme membranácea e constrição supraglótica durante a fonação.
    A confiabilidade intra-avaliador foi analisada pelo teste Kappa e a relação entre a ocorrência de manifestações glóticas e supraglóticas foi analisada pelo teste Qui-quadrado (p<0,05). Resultados: A confiabilidade intraavaliador foi substancial (70,5%). Observou-se que 57% dos idosos apresentaram arqueamento de pregas vocais e houve relação entre arqueamento de pregas vocais e constrição mediana na fala (p<0,01). O aumento de volume de pregas vestibulares esteve presente em 81 % e houve relação deste parâmetro com os parâmetros constrição mediana (p=0,01) e com constrição anteroposterior (0,002) durante a fonação. O número de idosos que apresentou estas manifestações laríngeas indica que, quando há presença de uma característica, há também presença da outra. Conclusão: A maioria dos idosos que apresenta arqueamento de pregas vocais também apresenta contrição mediana e os idosos que não apresentam arqueamento não apresentam constrição, o que reforça a hipótese do desenvolvimento da compensação que ocorre com o avanço da idade na tentativa de ajustar a voz diante das modificações decorrentes do envelhecimento. O resultado de que os idosos que apresentam as pregas vestibulares com aumento de volume também apresentam o comportamento de constrição glótica, tanto anteroposterior, como mediana, indicam que o comportamento hiperfuncional supraglótico produz uma hipertrofia em pregas vestibulares, a qual poderá contribuir para as manifestações vocais nos idosos. A compreensão das alterações vocais diante destas manifestações laríngeas glóticas e supraglóticas poderão ampliar a contribuição do conhecimento sobre a voz do idoso para auxiliar o aprimoramento das intervenções terapêuticas.
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2017
  • Formato: p. 9817.
  • Idioma: Português

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