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Avaliação da progressão da taxa de filtração glomerular pela dimetilarginina simétrica em cães com doença renal crônica submetidos à terapia com células-tronco mesenquimais

Nascimento, Natalia Garla

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2019-04-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação da progressão da taxa de filtração glomerular pela dimetilarginina simétrica em cães com doença renal crônica submetidos à terapia com células-tronco mesenquimais
  • Autor: Nascimento, Natalia Garla
  • Orientador: Kogika, Marcia Mery
  • Assuntos: Biomarcadores Renais; Nefropatia; Diagnóstico Precoce; Canina; Terapia Celular; Canine; Early Diagnosis; Nephropathy; Renal Biomarkers; Stem Cell Therapy
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A doença renal crônica ocorre pelo comprometimento funcional e/ou estrutural de um ou ambos os rins e apresenta caráter irreversível e progressivo. A taxa de filtração glomerular é a medida que melhor avalia a função renal e apresenta boa correlação com a gravidade da DRC, porém fatores como custo e técnica podem limitar sua realização. A creatinina sérica (sCr) é o biomarcador indireto utilizado na rotina clínica que mais de aproxima da TFG, porém sua interpretação deve ser cuidadosa pois esta pode ser influenciada por fatores extrarrenais. Além disso, a azotemia só é observada quando cerca de 75% da massa de néfrons já foi perdida, correspondendo à diminuição de 50-60% da função renal. Neste ponto, a terapia torna-se limitada, e cães com DRC nos estágios mais avançados apresentam mau prognóstico. A dimetilarginina simétrica (SDMA), um novo biomarcador indireto de taxa de filtração glomerular (TFG), demonstrou boa correlação com a sCr e com a TFG, bem como maior precocidade em identificar alterações de função glomerular. Em 2015, a IRIS (International Renal Interest Society) incluiu em suas diretrizes para estadiamento da DRC a mensuração da SDMA. Devido à terapia atual para DRC ser limitada ao manejo conservador, a terapia com células-tronco tem demonstrado potencial de uso por apresentar efeito renoprotetor, associado à sua ação imunomoduladora. Uma fonte de células-tronco mesenquimais (CTM) é o cordão umbilical, estas células embora já adultas são ainda bem jovens, apresentando grande capacidade de diferenciação celular e, portanto, boa alternativa para uso em terapia. Este estudo avaliou sequencialmente, pelo período de 12 a 15 meses (ou óbito), 27 cães com DRC estágios 2 (Grupo A) ou 3 (Grupo B). Ambos foram divididos de forma randomizada entre grupos que receberam terapia com CTM (Grupo A CTM, n = 6 e Grupo B CTM, n = 8) e aqueles que receberam apenas solução fisiológica, controle (Grupo A SF, n = 6; Grupo B SF, n = 7). Foram avaliadas mensalmente (± 15 dias) a concentração de sCr e trimestralmente (± 20 dias) a SDMA sérica. Não foi possível identificar alterações das concentrações de SDMA ou sCr com o uso das CTM, ao longo do acompanhamento, no Grupo A (P = 0,3198 e P = 0,9035, respectivamente) ou no Grupo B (P = 0,7640 e P = 0,2306, respectivamente). Associa-se isso à heterogeneidade dos cães no estágio 3, havendo a possibilidade ainda da necessidade de maior tempo de acompanhamento (muitos cães evoluíram a óbito), bem como maior número de animais avaliados em cada subgrupo. SDMA apresentou correlação moderada com sCr (r = 0,6186; P < 0,0001), suas concentrações no entanto, apresentaram variações individuais cujas causas ainda são pouco conhecidas, assim a importância da avaliação sequencial. Mau prognóstico foi observado quanto maior a concentração de SDMA.
  • DOI: 10.11606/D.10.2019.tde-04072019-082301
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2019-04-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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