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Ações de prevenção ao HIV/AIDS na estratégia saúde da família sob a ótica da vulnerabilidade programática

Cirino, Ferla Maria Simas Bastos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2011-06-09

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Ações de prevenção ao HIV/AIDS na estratégia saúde da família sob a ótica da vulnerabilidade programática
  • Autor: Cirino, Ferla Maria Simas Bastos
  • Orientador: Nichiata, Lucia Yasuko Izumi
  • Assuntos: Pesquisa Qualitativa; Vulnerabilidade; Estudo De Caso; Síndrome Da Imunodeficiência Adquirida; Hiv; Qualitative Research; Acquired Immune Deficiency Syndrome; Case Study; Vulnerability
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: As ações de prevenção ao HIV/aids na ESF foram objetos desse estudo, cujo objetivo foi analisá-las, sob a ótica da vulnerabilidade na sua dimensão programática, identificar como as equipes de saúde da família reconhecem a vulnerabilidade ao HIV/aids nos seus territórios; descrever as ações de prevenção direcionadas às populações reconhecidas pelas equipes como vulneráveis e caracterizar as dificuldades, as potencialidades e os desafios na prevenção ao HIV/aids na ESF. Para alcançar tais objetivos optou-se por um estudo exploratório, com abordagem qualitativa, utilizando-se a metodologia do Estudo de Caso. O conceito de vulnerabilidade, em sua dimensão programática, foi usado como quadro teórico. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com gerentes de UBS de Saúde ou pessoas indicadas por eles e mediante técnica de grupo focal com equipes de saúde da família. O estudo foi conduzido no período de junho a dezembro de 2009, em 11 Unidades do distrito de Capão Redondo, região sul do Município de São Paulo, Brasil. Os resultados apontam que as equipes reconhecem a vulnerabilidade ao HIV/aids em seus territórios atrelada à dimensão individual, fundamentada na noção de risco da epidemiologia tradicional, identificando grupos ou comportamentos de risco. Fundamentadas nos mesmos conceitos, percebeu-se o predomínio de intervenções informativas, de caráter prescritivo e normativo, que tinha como principal finalidade a mudança de comportamento do indivíduo. Ações fortemente baseadas no modelo biomédico hegemônico. Como dificuldades encontradas destacaram-se àquelas relacionadas ao processo de trabalho das equipes, que apontam sobrecarga de trabalho pelas demandas dos programas prioritários; alta rotatividade dos profissionais e falta de capacitação dos mesmos para a prevenção ao HIV. A maior potência da ESF na prevenção da aids encontra-se no princípio da longitudinalidade, que permite qualificar o reconhecimento da vulnerabilidade do território e planejar as ações de prevenção de acordo com as necessidades da população. O maior desafio apontado pelas equipes está em reconhecer o processo de produção e reprodução social como determinante da vulnerabilidade ao HIV. Por fim, conclui-se que o modelo técnico-assistencial vigente na atenção básica, apesar de sua reconhecida potencialidade, ainda apresenta práticas embasadas na noção de risco e no modelo biomédico hegemônico, determinando, assim, a vulnerabilidade programática na prevenção ao HIV/aids.
  • DOI: 10.11606/D.7.2011.tde-05072011-073909
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2011-06-09
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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