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Estudo clínico, eletrofisiológico, de neuroimagem e histopatológico em crianças com eplepsia do lobo temporal

Letícia Viana Sales João Pereira Leite

2003

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Sales, Letcia Viana )(Acessar)

  • Título:
    Estudo clínico, eletrofisiológico, de neuroimagem e histopatológico em crianças com eplepsia do lobo temporal
  • Autor: Letícia Viana Sales
  • João Pereira Leite
  • Assuntos: EPILEPSIA (ESTUDO CLÍNICO HISTOPATOLOGIA); LOBO TEMPORAL; IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA; CRIANÇAS
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A epilepsia do lobo temporal (ELT) é a síndrome epiléptica mais observada na população adulta e a esclerose hipocampal é o achado anatomopatológico verificado em 60 a 70% dos pacientes com EL T intratável. Na população pediátrica submetida à cirurgia por ELT intratável, a esclerose hipocampal (EH) é pouco evidenciada e as principais alterações observadas no exame anatomopatológico são tumores e más-formações. Até o momento, pouco se sabe sobre as características da ELT nos pacientes com baixa freqüência de crises. Este trabalho avaliou uma população pediátrica com baixa e elevada freqüência de crises do lobo temporal num hospital terciário (HC-FMRP), considerado centro de referência para epilepsia no país. Verificou-se a freqüência relativa da síndrome da ELT e procurou-se caracterizar essa população pediátrica em termos clínicos, eletrográficos, de neuroimagem e histopatológicos. A partir da revisão de 1732 prontuários de pacientes com epilepsia, abaixo de doze anos, foram selecionadas trinta e uma crianças, atendidas no ambulatório de epilepsia do HC-FMRP entre 1999 e 2001 e que preencheram os critérios para ELT, segundo a ILAE. Todos.os casos foram submetidos à avaliação clínica, eletrográfica e de neuroimagem. A padronização dos dados de volume hipocampal foi realizada utilizando-se um grupo controle pediátrico sem antecedente de epilepsia e que apresentava exame de ressonância magnética normal. Doze pacientes que apresentaram crises intratáveis ou suspeita
    de tumor realizaram monitorização por vídeo-EEG. Dez dentre estas doze crianças foram submetidas à lobectomia temporal e posterior análise histopatológica do material cirúrgico. Dentre os 1732 prontuários pesquisados, trinta e um preencheram os critérios para EL T, perfazendo uma freqüência relativa igual a 1,7%. Os indivíduos desse grupo tinham em média oito anos (DP ± 2.78) e apresentaram sua primeira crise aos quatro anos (DP ± 3.24). Todos os .. pacientes apresentaram mais de duas crises parciais complexas. Vinte e dois por cento dos casos tinham generalização secundária freqüente. Distúrbios de aprendizagem ou do desenvolvimento ocorreram em 43,7%. Antecedentes importantes na infância, como crises febris prolongadas, foram; relatados por 67,7% dos pacientes. Observou-se uma tendência à relação inversa entre a idade de início das crises recorrentes e a freqüência de crises (p=0,06). Os trinta e um pacientes pediátricos com ELT foram classificados em três subgrupos de acordo com os critérios de neuroimagem (RM). No subgrupo 1, constatou-se atrofia hipocampal (nove pacientes). Quanto ao subgrupo 2, observou-se exame normal (dez pacientes). No subgrupo 3, verificou-se tumor ou má-formação temporal (doze casos). Quando foram comparados os dados de volumetria dos três subgrupos, observou-se que o volume hipocampal dos pacientes do grupo 1 foi menor em relação aos volumes dos grupos 2 e 3 (p = 0.01). Dois pacientes do
    subgrupo 1 e oito do grupo 3 foram operados. O exame anatomopatológico evidenciou EH em dois casos, tumor em dois casos e displasis em seis casos. Para tentar responder se a atrofia hipocampal está mais relacionada a uma IPI ou se é um distúrbio progressivo, compararam-se os dados de volumetria hipocampal do subgrupo 1 com os resultados de volumetria de adultos operados por esclerose hipocampal. Não foram observadas diferenças significativas quanto ao volume hipocampal de pacientes pediátricos e adultos com ELT Límbica. Uma IPI esteve fortemente associada à EL T Límbica e à ELT Criptogênica. Observou-se uma tendência à idade de início das crises precoce em casos com freqüência de crises elevada. A ELT correspondeu a uma pequena fração das crianças consultadas em nosso serviço
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 81 p anexo.
  • Idioma: Português

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