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Influência da largura do manguito na medida da pressão arterial no ciclo grávido-puerperal

Sonia Maria Junqueira Vasconcellos de Oliveira Edna Apparecida Moura Arcuri

1997

Localização: HU - Hospital Universitário    (T WQ200 O48i ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Influência da largura do manguito na medida da pressão arterial no ciclo grávido-puerperal
  • Autor: Sonia Maria Junqueira Vasconcellos de Oliveira
  • Edna Apparecida Moura Arcuri
  • Assuntos: GRAVIDEZ; HIPERTENSÃO; ENFERMAGEM
  • Notas: Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo
    Tese (Doutorado)
  • Descrição: A presente pesquisa consiste num estudo prospectivo que verificou os valores da pressão arterial (PA) de 104 gestantes com os objetivos de carcterizar a largura do manguito utilizado em cada trimestre da gravidez, comparar as médias da pressão arterial registradas pelo manguito de largura correta (MLC) e pelo manguito de largura padrão (MLP) em função do período gestacional, analisar as diferenças encontradas na média da pressão arterial entre o MLC e o MLP e identificar o perfil das gestantes segundo variáveis pessoais, antropométricas e obstétricas. A coleta de dados foi realizada durante a gestação e puerpério. A pressão arterial foi medida no braço direito, utilizando-se estetoscópio e esfigmomanômetro marca Tycus, MLP de 12 cm e um conjunto de seis manguitos de várias larguras (8, 9, 10, 11, 13 e 14 cm). As verificações da pressão arterial foram feitas em uma sala, onde as gestantes eram orientadas quanto ao procedimento da medida e permaneciam sentadas, em repouso, por um período de 5 minutos. A cada controle da pressão arterial realizaram-se seis medidas, com intervalo de no máximo um minuto entre cada verificação, sendo as três primeiras mensurações feitas com o MLC e as outras três com o MLP. As comparações entre as diferentes larguras do manguito foram feitas entre as médias do MLC e do MLP. Os resultados mostraram que a largura do manguito mais utilizada no primeiro controle foi de 10 cm (42,3%), 9 cm (18,3%), 11 cm (12,5%) e 12 cm (13,4%) considerado
    padrão e disponível no mercado. A largura do manguito mais utilizada em função do trimestre da gravidez foi de 10 cm (45,2%), 11 cm (15,8%), 9 cm (14,8%) e 12 cm (13,7%). Comparando-se os valores médios da pressão arterial sistólica (PAS), diastólica no abafamento do som (PAD4) e diastólica no desaparecimento do som (PAD5) obtidos por trimestre da gravidez e no pós-parto, com o MCL e o MPL através ) do teste "t" para amostras pareadas, obteve-se diferença significativa no pós-parto e para todos os trimestres, exceto para a PAD4 no primeiro trismestre. As médias das diferenças da PAS, PAD4 e PAD5 obtidas entre as médias dos registros com o MLC e o MLP em função das várias larguras de manguito foram de 3,3 mmHg, de 2,3 mmHg e de 2,5 mmHg, respectivamente; essas diferenças foram consideradas estatisticamente significantes. As médias da PAD4 e PAD5 foram consideradas estatisticamente diferentes durante os três trimestes da gravidez e no pós-parto. A PAS da gestante dminuiu com o avanço da idade materna em 3,6 mmHg (MLC) e em 1,7 mmHg (MLP) e a PAD4 e PAD5 apresentaram, com ambos os manguitos, um aumento significativo, com padrão irregular, que oscilou entre 5,9 e 7,3 mmHg, comparadas às médias mais baixas e mais altas (faixas etárias de 20 a 24 anos e de 35 a 39 anos), respectivamente. A gestante de cor preta apresentou níveis de PAS significativamente mais elevados do que as de cor branca e parda, para ambos os manguitos; a PAD apresentou diferença significativa
    somente na fase 4 entre as gestantes de cor branca e parda, para os dois manguitos. A gestante não fumante apresentou níveis de PAS, PAD4 e PAD5 mais elevados do que a média da fumante e da ex-fumante, com os dois manguitos
  • Data de criação/publicação: 1997
  • Formato: 163 p.
  • Idioma: Português

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