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Barreiras sociais e saúde a construção sócio-histórica das ações aos meninos e meninas em situação de rua [resumo]

Ana Paula Serrata Malfitano Rubens de Camargo Ferreira Adorno; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro); Congresso Mundial de Saúde Pública (11. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro ABRASCO 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Barreiras sociais e saúde a construção sócio-histórica das ações aos meninos e meninas em situação de rua [resumo]
  • Autor: Ana Paula Serrata Malfitano
  • Rubens de Camargo Ferreira Adorno; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro); Congresso Mundial de Saúde Pública (11. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: SAÚDE PÚBLICA; POLÍTICA SOCIAL; CRIANÇAS DE RUA; DIREITOS HUMANOS; DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (PREVENÇÃO E CONTROLE); SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (PREVENÇÃO E CONTROLE); DROGAS DE ABUSO (USO)
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: O presente trabalho intenciona tecer algumas reflexões sobre o campo da Saúde Pública e das Políticas Sociais direcionadas à infância e juventude em situação de exclusão social, em especial as crianças, adolescentes e jovens em situação de rua. A questão do viver nas ruas por esta população é um temário histórico, com diferentes raízes causais, porém, que assume, na contemporaneidade, configurações complexas que demandam uma gama de ações do Estado e da sociedade para sua compreensão, intervenção e “controle”. Nesta direção muitos projetos, e, algumas vezes, políticas, são propostos com diferentes intuitos, direcionados a atenção àquela população. A saúde é chamada a compor tais políticas com ações desde o cuidado aos “riscos” de saúde, à ações para o uso de abusivo de substâncias psicoativas, prevenção de DST/Aids, entre outras. Historicamente acumula-se uma trajetória para com a infância e juventude excluída socialmente que atravessa o contexto do imaginário social do abandono à imagem da violência, construindo uma história de assistencialismo, manutenção da ordem e ausência de direitos. Objetiva-se questionar se esta população tem seus direitos respeitados, protegidos e efetivados pelo Estado e se as políticas direcionadas a ela baseiam-se nos princípios da universalidade, promoção de direitos e igualdade entre todas crianças e adolescentes brasileiros, como prevê a lei. Trata-se de uma etapa de uma pesquisa de doutorado em desenvolvimento, somado a nossa experiência de trabalho de campo, no qual utilizamos a análise etnográfica como referencial para aproximação com esta população baseando assim as análises micro e macro sociais, do universo individual às políticas públicas.
    Percebe-se que há uma ausência de políticas direcionadas para a juventude, sendo que as ações focadas para os meninos e meninas em situação de rua calacam-se, até hoje, no assistencialismo e na ausência quase que total da participação desta população. Faz-se necessário refletir sobre a necessidade de constituição de uma política intersetorial para a juventude que inclua todos os jovens, com uma complementariedade de atividades, dentre as quais a saúde precisa avançar para além dos programas de atenção à primeira infância, contribuindo para o fortalecimento de suportes para o desenvolvimento da juventude brasileira, incluindo os meninos e meninas em situação de rua.
  • Editor: Rio de Janeiro ABRASCO
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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