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Biopolítica, educação e eugenia no Brasil (1911-1945)

Silva, Mozart Linhares da

Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 2013-01, Vol.8 (4), p.900-922 [Periódico revisado por pares]

Araraquara: Universidade Estadual Paulista - UNESP Araraquara

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  • Título:
    Biopolítica, educação e eugenia no Brasil (1911-1945)
  • Autor: Silva, Mozart Linhares da
  • Assuntos: Biopolítica ; Educação ; Eugenia ; História do Brasil
  • É parte de: Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 2013-01, Vol.8 (4), p.900-922
  • Descrição: O artigo tem por objetivo analisar as relações entre educação e biopolítica no Brasil entre os anos de 1911 e 1945, datas consideradas em suas singularidades em função de dois episódios marcantes: a conferência proferida por Batista de Lacerda sobre a positivação da mestiçagem no Congresso Universal das Raças, em Londres, e o fim do Estado Novo. Para problematizar as relações entre eugenia e educação no Brasil lançamos mão de algumas ferramentas foucaltianas, como é o caso de conceitos como biopolítica, governamento, governamentalidade, regimes de verdade e poder-saber. As relações entre eugenia, educação e a política de Estado são consideradas como exemplos de governamentalidade biopolítica, quando o homem brasileiro, o “povo”, passou a ser pensado na sua condição de corpo-espécie da população. As questões relacionadas à raça da população assumiram papel importante no discurso político educacional, pois dentre os aspectos mais importantes do movimento eugênico no Brasil, estava a formação de uma consciência eugênica, que deveria ser “incutida” desde a infância. Um movimento intelectual de significativa importância assumiu o discurso eugênico como estratégia biopolítica de melhoria da “raça”, e, fora nos anos 1930 que esse movimento alcançou êxito institucional.
  • Editor: Araraquara: Universidade Estadual Paulista - UNESP Araraquara
  • Idioma: Inglês;Português

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