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Pesquisa de genes de resistência a antimicrobianos beta-lactâmicos e de enterotoxina em cepas de Staphylococcus aureus presentes em amostras de alimentos

Rizek, Camila Fonseca

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2010-08-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Pesquisa de genes de resistência a antimicrobianos beta-lactâmicos e de enterotoxina em cepas de Staphylococcus aureus presentes em amostras de alimentos
  • Autor: Rizek, Camila Fonseca
  • Orientador: Germano, Pedro Manuel Leal
  • Assuntos: Alimentos; Farmacorresistência Bacteriana; Staphylococcus Aureus; Epidemiologia; Enterotoxinas; Enterotoxins; Bacterial Drug Resistance; Food; Epidemiology
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: Staphylococcus aureus são microrganismos causadores de diversos tipos de doenças. Existem dois grandes agravantes a sua presença: a produção de toxinas e a resistência a antimicrobianos. S. aureus produzem enterotoxinas termolábeis que, quando presentes nos alimentos, podem levar a uma toxinfecção a quem o consumir. Esta espécie também é conhecida por facilmente responder adaptativamente ao uso de drogas tornandose cada vez mais difícil controlá-la. Um dos maiores responsáveis por esta preocupação são os MRSA (methicillin-resistant Staphylococcus aureus), resistentes a beta-lactâmicos através da produção de uma proteína diferenciada de parede codificada pelo gene mecA. A presença deste patógeno resistente fora do ambiente hospitalar é registrada há alguns anos e pouco a pouco vem se descobrindo que a via alimentar pode ser um meio deste gene se disseminar. Objetivos: procurar pelo gene mecA e o codificador da enterotoxina em Staphylococcus aureus de amostras alimentares para discutir a presença do gene de resistência em uma nova via de transmissão e a validade de apenas se fiscalizar a presença apenas de Staphylococcus coagulase positivo em produtos alimentares como forma de manter o alimento seguro contra toxinfecções. Métodos: Cinquenta e sete amostras de S. aureus provenientes de amostras de quatro tipos de fontes alimentares foram testadas por PCR com primer específico para o gene mecA e para o gene codificador da enterotoxina. Resultados: Destas, cinco (8,8 por cento do total) amostras apresentaram o gene de resistência e onze (19,2 por cento do total) continham o gene codificador da enterotoxina termolábil. Conclusão: A presença do gene de enterotoxina em produtos prontos para consumo e peixe cru de feira é uma realidade, assim como o debate sobre qual a melhor forma de se legislar sobre o assunto que deve ser mantido e melhor avaliado. Já no caso do gene de resistência, evidenciou-se que a via alimentar é sim local de circulação do gene de resistência. Também é a primeira vez que se notifica o gene mecA em alimentos prontos para consumo no Brasil e América Latina
  • DOI: 10.11606/D.6.2010.tde-28102010-171305
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2010-08-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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